Alex vestiu a camisa de seis clubes como profissional. É ídolo de quatro torcidas. Mas para duas delas a figura do jogador é maior do que para as demais. Foi no Coritiba que Alex começou e decidiu terminar a carreira. Foi pelo Cruzeiro que viveu o ano em que seu futebol mais brilhou e rendeu títulos.
Nesta quarta-feira (24), pelo Coritiba, Alex enfrenta o Cruzeiro pela última vez antes da aposentadoria, prevista para dezembro deste ano. O jogo é fundamental para os dois times. O Coxa tenta deixar novamente a zona de rebaixamento. A Raposa, retomar a segura trilha do título nacional após sofrer duas derrotas nas três últimas rodadas. Mas nenhum personagem será tão especial neste duelo quanto Alex.
Por isso, listamos cinco momentos marcantes do craque pelo Coritiba e pelo Cruzeiro.
No CoritibaDe volta à Série ABastou um semestre para Alex, aos 18 anos, tornar-se peça fundamental do Coritiba. Ao lado de Ademir Alcântara e Pachequinho, conduziu o time de volta à Série A do Brasileiro. No jogo do acesso, fez o primeiro e deu o passe para Pachequinho marcar o terceiro na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético.
A primeira visitaAo longo dos 15 anos entre a saída e o retorno ao Coritiba, Alex esteve diversas vezes no Alto da Glória como adversário. Logo na primeira, em 1997, pelo Palmeiras, ouviu o grito que marcaria todas essas partidas: "Não é mole, não! O Alex é Verdão de coração!". "Retribuiu" o carinho fazendo o gol de empate dos paulistas, nos acréscimos.
No CruzeiroPrévia no clássicoA primeira passagem de Alex pelo Cruzeiro, em 2001, foi terrível. O único momento de brilho parece ter sido escolhido a dedo pelo meia: dois gols no clássico com o Atlético-MG, em uma prévia do que ele faria com a camisa azul dois anos mais tarde.
Finais da Copa do Brasil de 2003O segundo passo para a tríplice coroa cruzeirense em 2003 foi a conquista da Copa do Brasil contra o Flamengo, título em que Alex teve papel preponderante. No primeiro jogo da final, Alex fez de letra o gol no empate por 1 a 1. No Mineirão, saíram dos pé esquerdo do camisa 10 as assistências para os três gols da Raposa, marcados por Deivid, Aristizábal e Luizão.
Despedida de artilheiroO ano mais vitorioso da história do Cruzeiro terminou com show de Alex. O meia fez cinco gols na goleada por 7 a 0 sobre o Bahia, na Fonte Nova, e passou Aristizábal na briga pela artilharia do time na competição: 23 a 21. Alex é até hoje o maior artilheiro do Cruzeiro em uma edição de Campeonato Brasileiro.
Volta como heróiJogador do Fenerbahçe havia cinco anos, Alex foi homenageado no Mineirão durante a semifinal da Libertadores de 2009, contra o Grêmio. Repetiu a cena de 2003 e deu uma volta olímpica - antes da partida que a Raposa venceria por 3 a 1.