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Deivid comemora o gol do Coritiba, enquanto Paulo Baier lamenta mais um revés do Atlético: rivais em momentos opostos | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo e Arisson Marinho/ Correio/ Ag. Bapress/ Folhapress
Deivid comemora o gol do Coritiba, enquanto Paulo Baier lamenta mais um revés do Atlético: rivais em momentos opostos| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo e Arisson Marinho/ Correio/ Ag. Bapress/ Folhapress

Alviverde chega à parada para a Copa das Confederações em alta. Pode até terminar na liderança, caso o Fluminense não vença a Portuguesa

Melhor do que a encomenda: o Coritiba pretendia chegar à pausa para a Copa das Confederações entre os três primeiros do Brasileiro. In­­victo e com 11 pontos, hoje é o líder do campeonato: só perde o posto caso o Fluminense vença, na quarta-feira, a Por­­tuguesa, em São Paulo.

Com o gol de Deivid, ontem, na vitória por 1 a 0 sobre o Náutico no Couto Pereira, o Alviverde marca seu melhor começo desde que a competição passou a ser disputada por pontos corridos, em 2003. Assim, terá tranquilidade para aproveitar seus 26 dias de recesso para recuperar os atletas fisicamente, integrar jogadores que há pouco deixaram o departamento médico, como o zagueiro Emerson e o atacante Keirrison, e ficar de olho no mercado para contratações.

Mas se os 73,3 % de aproveitamento, com três vitórias e dois empates, empolgam a torcida, são vistos ainda com prudência pelo elenco. "Ainda temos muitos erros. Quase perdemos em quatro jogos", avaliou Deivid. "Temos de melhorar o conjunto técnico. Ainda estamos oscilando. Vamos procurar corrigir e voltar mais fortes", destacou o volante Gil.

O bom desempenho veio depois da precoce e frustrante eliminação na segunda fase da Copa do Brasil, para o modesto Nacional (AM). E, apesar de não ter perdido na Série A, o Coritiba marcou apenas seis vezes e ainda não ganhou fora de casa (empatou sem gols com o Bahia e por 1 a 1 com o Goiás); como mandante, venceu sempre com placares apertados (2 a 1 sobre Atlético-MG e Fluminense e o placar mínimo de ontem sobre o Náutico). O Coritiba volta a jogar em 6/7, contra o Flamengo, como visitante.

Rubro-Negro não consegue fazer prevalecer a superioridade física e termina ‘primeira parte’ do Nacional em baixa, próximo da ZR

De volta à Série A, o Atlético prometia um começo avassalador, pela proposta ousada de jogar com um time descansado, livre do desgaste do Estadual. Porém, a ideia de que a condição física iria compensar a falta de ritmo de jogo não se converteu em vitórias e o Furacão entra na folga para a Copa das Confederações com um desempenho frustrante: com a derrota por 3 a 2 de ontem, para o vice-líder Vitória, fecha a primeira etapa do Nacional com apenas 5 pontos, na 14.ª colocação (com risco de cair mais um pouco com o complemento da ro­­dada, quarta-feira), com um ponto de vantagem para a temida zona do rebaixamento. O aproveitamento é de 33%. Tem a pior defesa da competição, com 12 gols sofridos.

Com a folga extra para todas as equipes, o Rubro-Ne­­gro perde também o que era seu trunfo: o time mais descansado do país.

Mesmo tendo marcado gols em todas as partidas – ao lado de Cruzeiro, tem o melhor ataque da Série A, com 11 gols –, pesa para a equipe de Ricardo Drubscky a ausência do fator Arena: mandando jogos na Vila Olímpica e em Joinville, cedeu dois empates por 2 a 2 para Cruzeiro e Flamengo. Como visitante, venceu apenas a Ponte Preta, que está na zona do rebaixamento; perdeu para Fluminense (2 a 1) e Vitória.

"O ataque está bastante efetivo, o volume de jogadas é bom. Mas temos de corrigir o equilíbrio ataque-defesa, encaixar melhor", destacou Drubscky sobre a tarefa dos próximos 27 dias, até o confronto com o Grêmio, em 7/7. O trabalho do treinador, inclusive, tem sido criticado pela torcida.

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