Invicto e líder. Esses dois ingredientes já seriam suficientes para que o Coritiba deixasse o gramado do Alto da Glória em festa após a magra vitória sobre o Náutico, por 1 a 0. Mas terminar o fim de semana na ponta da tabela pode ser ultrapassado apenas pelo Fluminense, na quarta-feira garantiu ao Alviverde a meta de ficar entre os três primeiros colocados até a parada para a Copa das Confederações. Foram 11 pontos conquistados em 15 disputados (73%). Rendimento que deve colocar o Coxa entre os times a serem batidos a partir de julho.
"Essas nossas informações vão ser melhor estudadas pelos adversários. Por isso é importante essa parada para termos uma evolução e uma continuidade no trabalho", destacou o técnico Marquinhos Santos. O treinador fez questão de reclamar do calendário brasileiro, lembrando que o seu time já fez 34 jogos no ano e mesmo assim tem um aproveitamento total de 78%. Ele ainda valorizou a força do Couto Pereira, onde a equipe venceu as últimas oito partidas.
Ontem, o estádio registrou bom público. Fruto de uma promoção do clube, que permitiu a cada sócio levar um acompanhante com entrada livre além de crianças com menos de 12 anos. Mas a comemoração foi grande mesmo para quem chegou cedo, já que o gol de Deivid ocorreu aos 51 segundos, após cobrança de falta de Alex. Depois disso, as duas equipes não tiveram grandes chances de gol.
"Foi bom pelos três pontos, mas temos muito o que melhorar. O time sentiu o desgaste do jogo de quinta-feira [quando venceu o Fluminense por 2 a 1], não jogamos bem", admitiu o meia Alex. "Não podemos nos enganar com isso [a liderança]. São só 15 pontos disputados e tem muita coisa pela frente", completou o camisa 10 alviverde, que teve uma atuação razoável.
A liderança coxa-branca chegará a um mês completo caso o Fluminense não vença a Portuguesa em seu jogo atrasado. "Terminamos por enquanto com a liderança, o que dá uma tranquilidade, mas por outro lado aumenta a responsabilidade", lembrou o meia-atacante Rafinha, que pecou ontem pela individualidade excessiva. O jogador comemorou, assim como o volante Gil, a semana de descanso que a equipe ganhou antes do retorno aos trabalhos na intertemporada. "Se a gente tivesse caprichado, teria saído com um placar melhor. Não deu. Agora é descansar e trabalhar para voltar melhor no Brasileiro", resumiu Gil.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião