Mesmo com o Coritiba tendo somente 1% de risco de rebaixamento, o duelo derradeiro no Brasileirão diante do Vasco, no domingo (6), às 17 horas, no Couto Pereira, demanda atenção especial das forças de segurança pública.
Além da chance reduzida de o Coxa cair, o temor maior é de que a torcida da equipe carioca, que tem 88% de chance de ser rebaixada, cause transtorno. Curiosamente, as torcidas de Coritiba e Vasco foram protagonistas das duas principais barbáries de torcidas em estádios brasileiros, ambas nas últimas partidas do campeonato nacional: a invasão da torcida alviverde ao gramado do Couto em 2009 contra o Fluminense e a briga de vascaínos com torcedores do Atlético na Arena Joinville em 2013.
“Este é um jogo de altíssimo risco”, crava o delegado Clóvis Galvão, da Delegacia Móvel de Futebol (Demafe). “Por esses problemas que aconteceram no passado a segurança vai ser reforçada. Existe a preocupação e por causa disso vamos montar um esquema de segurança especial”, adianta o delegado, sem dar maiores detalhes.
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Uma reunião entre as forças de segurança pública que irão trabalhar no dia do jogo acontecerá na próxima quarta-feira (2), na sede do 12.º Batalhão da Polícia Militar. Está previsto o isolamento das áreas próximas ao estádio, com a retirada de circulação de vendedores ambulantes, entre outras medidas.
Ainda segundo Galvão, também dentro do estádio as forças de segurança estarão preparadas para evitar invasão de campo. “Vamos fazer um plano operacional ostensivo. A polícia estará com seus homens postados estrategicamente dentro e fora do estádio”, completa o delegado.
Após vencer o Palmeiras por 2 a 0 no último domingo (29), o Coxa entra em campo precisando somente de um empate para garantir a permanência sem depender dos desempenhos dos adversários.
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