Tratado como joia nas categorias de base, o atacante Henrique não conseguiu confirmar a expectativa criada em torno dele entre os profissionais. Hoje, com 24 anos e seis clubes no currículo, o jogador tenta recuperar seu espaço no Coritiba. Emprestado pelo Botafogo até o fim da temporada, ele é a oitava contratação do clube para o setor ofensivo – Kléber Gladiador, Wallyson, Giva, Marcos Aurélio, Negueba, Paulinho e Wellington Paulista (que já saiu) também chegaram em 2015.
“A torcida pode contar comigo para fazer gols”, promete novo atacante do Coxa, clube que tem o terceiro pior retrospecto ofensivo do Brasileiro, com oito gols em 14 jogos.
“Podem esperar que eu me doe ao máximo e faça tudo na medida do possível, e até do impossível, para fazer o time sair dessa [situação ruim]. Estou acompanhando o elenco e acho que está faltando um pouco de sorte. Mas com certeza essa fase vai passar”, completa o avante.
Natural de Brasília, Henrique jogou nos times infantil e o juvenil do Atlético entre 2006 e 2007, antes de trocar o clube pelo São Paulo, onde completou sua formação. Em 2011, comandado por Ney Franco, o brasiliense ganhou dois prêmios individuais na campanha do título da seleção brasileira no Mundial Sub-20: artilheiro, com cinco gols, e melhor atleta do campeonato.
“Foi um momento inesquecível, mas tenho certeza que meu melhor momento ainda está por vir”, garante. “Gostei bastante de trabalhar com o Ney e é muito bom revê-lo agora. Desde o Mundial só havia atuado contra. Ele me conhece e pode esperar o melhor de mim”, diz.
Mesmo tendo entrado em campo pela última vez há mais de um mês (29/6, contra o Boa), Henrique acredita que pode entrar em campo logo que seja registrado. Ele viaja para Curitiba nos próximos dias para assinar contrato.
“Vamos sentar e ver o que o Ney acha. Ritmo de jogo só se pega jogando. Se precisar, estou pronto para ajudar”, fala o atacante, que não deve ter problemas de adaptação. Além de ter vivido em Curitiba, já atuou com vários nomes do elenco alviverde, como Marcos Aurélio, Luccas Claro, Vaná e Negueba.
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