Dirigentes, ex-dirigentes e ex-atletas estiveram presentes na inauguração do Memorial do Coritiba, museu organizado em parceria com o Grupo Os Helênicos. A cerimônia da manhã desta segunda-feira (12) foi iniciada com o corte da fita inaugural, verde, feita em conjunto pelo presidente Jair Cirino e por ex-atletas: Reni, Nilo, Tobi, Dirceu Krüger, Carazzai, Pachequinho e Fedatto. Todos jogadores ícones de vários momentos da história do centenário clube.
Em seguida, uma placa de agradecimento ao grupo Os Helênicos, decerrada por dois deles, Fernando Cabral e Sílvio Gonzaga. O grupo se chama assim em homenagem ao pesquisador Francisco Genaro Cardoso, que atendia pela alcunha de Helênico e resgatou boa parte da história do time do Alto da Gloria. É este trabalho que Os Helênicos propuseram a continuar. "Quem não resgata o passado, perde o presente. Temos hoje essa grandeza no presente pois dependemos de um glorioso passado e agora abrimos o segundo século do clube, que será mais vitorioso que o primeiro", disse o presidente Jair Cirino, enaltecendo o trabalho do grupo.
Na entrada do museu foi revelado um painel com a foto do primeiro time do Coxa, de 1909. A revelação foi feita por descendentes de participantes daquele time histórico, que enfrentou o Tiro Pontagrossense em Ponta Grossa.
O último ato da inauguração foi o decerramento de uma placa homenageando todos os ex-presidentes do clube, de João Viana Seiler a Giovani Gionédis, sendo que este último fez um discurso em nome de todos, vivos e já falecidos. "O Coritiba é um ser vivo de paixão e amor. Só foi possível com a dedicação dos ex-dirigentes, alguns falecidos, formar um clube com uma torcida imensa e muita história", afirmou Gionédis.
O Memorial do Coritiba estará aberto à visitação a partir do meio-dia desta segunda-feira.