A fumaça verde dos fogos subiu para o céu de Curitiba.| Foto: Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Projeto do novo Couto Pereira vira presente de Natal

O torcedor coxa-branca terá de esperar um pouco mais para receber o maior presente do aniversário de 100 anos do Coritiba. O anúncio do novo estádio deverá ficar para o Natal.

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Padre coxa-branca "exorciza" tensão

A vibração é a mesma dos outros tor­­cedores, o nervosismo idem. É nas manifestações que o padre João Maria, 40 anos, destoa nos jo­­gos do Coritiba.

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Queima de fogos em comemoração aos 100 anos do Coritiba Foot Ball Club, no Estádio Couto Pereira
A visão do foguetório de quem estava dentro do estádio.
Então formou-se uma névoa verde sobre o Couto Pereira.
Queima de fogos em comemoração aos 100 anos do Coritiba Foot Ball Club, no Estádio Couto Pereira
Já na esquina do Couto Pereira, a torcida improvisou um Green Hell do centenário
Uma enorme fila de carros se estendeu pelas ruas centrais de Curitiba, ontem
Confira a programação do centenário alviverde
Veja como foram as primeiras comemorações
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"Do alto de tantas glórias, a verde e branca vive sempre a tremular". Ontem, o torcedor do Coritiba fez jus à letra de Francis Night, espécie de hino não-oficial do clube. Fez bandeiras, bandeirolas e bandeirões tremularem pelas ruas de Curitiba para celebrar mais uma glória do time alviverde, o Centenário.

A torcida saiu em carreata pelas ruas centrais da capital paranaense, tendo como destino final o Estádio Couto Pereira, onde começaria a vigília em espera desta segunda-feira, aniversário do clube. Conforme a Guarda Municipal, cerca de mil automóveis de coxas-brancas saíram de frente do Palácio do Governo, no Centro Cívico, às 16h40. Sem contar quem acompanhou a pé, de bicicleta ou moto. Foram duas horas de desfile.

O torcedor expressou o amor pelo clube com verde e branco até nos mínimos detalhes: nas rodas dos carros, nas perucas, no rosto, nas unhas das meninas. Máquinas fotográficas foram indispensáveis para eternizar o momento, ao lado da mascote do clube, o Vô Coxa, que comandou a carreata em um trio elétrico.

O revés do dia anterior, em campo, não foi tirou o ânimo do coxa-branca. "O Coritiba está acima de qualquer coisa. É uma religião", afirmou o pintor José Roberto Faucz, que acompanhou a "procissão" a pé, ao lado da mulher e do filho. "Tro­camos a praia e o feriado para acompanhar este momento histórico. A derrota não estragou nada", disse o advogado Elton Vanzuit.

Opinião contrária à do diretor de futebol do clube, João Carlos Vialle (único dirigente do clube presente no evento). "Ganhamos do Inter, empatamos com o São Paulo... Tí­­nhamos de perder justo às vésperas dos 100 anos? Preferia perder o Atletiba", lamentou.

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Na chegada ao Couto Pereira, à noite, alguns torcedores improvisaram uma espécie de "mini Green Hell" na esquina da Rua Mauá, onde foi pendurada – no semáforo – a bandeira com a imagem do time campeão brasileiro em 1985.

Hoje, a festa continua a partir das 7h30 com a Corrida e Caminhada do Centenário. Ainda pela manhã (veja programação), o clube inaugura o Espaço 100 Anos, que resgata a história do Coritiba, e missa no gramado do estádio. À tarde será realizado um amistoso com atletas da ba­­­se, do atual elenco e ex-jogadores, animado pela banda de forró de Mar­­celinho Paraíba, a "100% Para­í­ba". E atividades recreativas para os pequenos coxas-brancas estão programadas, em homenagem ao Dia da Criança.