Para o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, seria inconsequente jogar a culpa pela má fase do Coritiba apenas sobre Felipe Ximenes| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Volta

O volante Júnior Urso e o lateral-direito Victor Ferraz foram liberados ontem pelo departamento médico e têm chances de enfrentar o Goiás amanhã, às 21 horas, no Couto Pereira. No treino de hoje será definida a participação deles no jogo. Se tiverem condições, substituem Uelliton e Vinicius, respectivamente.

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A responsabilidade sobre a queda de rendimento do Coritiba no Brasileirão ganhou um novo personagem: Felipe Ximenes. Apesar de contar com o respaldo da diretoria, o superintendente de futebol do clube – desde 2009 – tornou-se alvo da revolta da torcida, que havia escolhido anteriormente o técnico Marquinhos Santos como culpado pela falta de resultados positivos. Agora, ambos estão na mira das arquibancadas.

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Pelas redes sociais na internet, os pedidos de "Fora Ximenes" se multiplicaram após o empate com o Bahia por 2 a 2 no domingo, no Couto Pereira. Desde que o time perdeu a invencibilidade na 11.ª rodada, foram apenas 2 vitórias em 11 jogos, com um aproveitamento de apenas 27%.

A principal razão apontada pelos torcedores para cobrar uma mudança na superintendência de futebol é a pequena margem de acerto nas contratações. Tirando o zagueiro Leandro Almeida, nove jogadores ainda não emplacaram no Alto da Glória – Patric (já foi embora), Bottinelli, Diogo, Iberbia, Uelliton, Vitor Júnior, Bill, Arthur e Julio César.

A alegação não procede, segundo o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, que divide a responsabilidade pelas contratações com Ximenes e mais dez pessoas da direção e da comissão técnica. Discurso corroborado pelos pares de diretoria. "Seria inconsequente jogar toda a responsabilidade em cima do Ximenes. Ninguém vem sem o aval do presidente", comentou o vice-presidente de futebol, Paulo Thomaz de Aquino.

O processo de contratação do Coxa começa com os potenciais reforços observados principalmente pelo técnico Marquinhos Santos e pelo superintendente. Os aprovados têm seus nomes passados para outros níveis da diretoria. A palavra final é do presidente e do departamento financeiro.

Mesmo com a responsabilidade diluída, a diretoria reconhece que a expectativa sobre alguns jogadores não foi alcançada. "Contratamos com respaldo e referência, mas nem sempre o momento do atleta é o que gostaríamos. Procuramos as melhores alternativas dentro das nossas limitações e às vezes não acabam correspondendo", completou Aquino.

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A reportagem da Gazeta do Povo tentou conversar com Ximenes, mas ele afirmou que não tinha nada a comentar sobre o assunto.