Alex critica impaciência da torcida coxa
De férias em Curitiba, o meia Alex, do Fenerbahçe e eterno ídolo do Coritiba, comentou sobre a atual situação coxa-branca. Segundo o atleta, a reação adversa de alguns torcedores após a derrota para o Botafogo, no domingo, não é uma novidade.
"A torcida do Coxa é sempre impaciente. Isto é eterno", acredita, lembrando do triunfo por 4 a 1 sobre o Vitória, pela Copa do Brasil, que ele assistiu no Couto Pereira. "No primeiro tempo, já tinha gente reclamando do [lateral-direito] Ayrton, dizendo que não devia jogar mais. Tudo em cima de 45 minutos", critica. "[A impaciência da torcida] não é novidade. Quem vem para o Coritiba sabe que é assim", completa.
Prestes a começar sua nona temporada na Turquia e com contrato até o final de 2013, Alex reforçou que ainda não decidiu onde encerrará a sua carreira.
Desde 2007, quando Édson Bastos e Vanderlei chegaram ao Alto da Glória, era quase impossível outro goleiro ser relacionado para as partidas do Coritiba. Agora, com a transferência do primeiro para a Ponte Preta, uma porta se abriu para Rafael Martins, o prata da casa de 20 anos.
O jogador conta que, mesmo sem chances, nunca se desmotivou nesse longo período de espera. "Ao contrário, motivava sabendo que os dois são grandes atletas. Trabalhei firme e forte. Acho que o Coritiba tem um projeto diferente, uma escola de goleiros que pretende dar uma chance aos meninos da base. Acho que tudo está para mudar no Coxa na situação de goleiros", deixa no ar o novo camisa 12.
Após começar no União Bandeirante e quatro meses depois chegar ao Alto da Glória, em 2006, o arqueiro ganhou destaque entre os jovens atletas alviverdes em 2009. Nesse ano, ele foi eleito o melhor da posição na Copa Saprissa, torneio disputado na Costa Rica e no qual o Coxa ficou em quarto lugar.
Apesar do destaque, a passagem para o time profissional só ocorreu em 2010, com o título da Taça BH de juniores sobre o rival Atlético, feito que Rafael Martins considera o auge da curta carreira. "Trouxemos um título inédito para o clube e defendi três pênaltis", lembra. Uma destas penalidades, na semifinal contra o Juventude, foi decisiva no caminho para a conquista.
Com 1,90 m e 79 kg, o paulista de Pariquera-açu só não gosta de falar sobre os seus direitos econômicos. "Não tenho motivos para comentar o que diz respeito a mim e às pessoas ligadas a mim", resume.
Agora, sem "Bastinho", como Rafael Martins chamava o atual goleiro da Ponte Preta, o jovem divide-se entre os sentimentos de alegria e tristeza. "Fiquei chateado pelo Bastos ter ido embora porque foi um cara que me ajudou muito, sempre esteve do meu lado, me apoiou na minha subida [para o profissional]", conta. "É triste saber que um grande goleiro foi embora, mas ao mesmo tempo fico feliz por estar indo para o jogo. Pretendo aproveitar esta oportunidade", diz.
Ele assegura que só o fato de ficar no banco de reservas, vivendo a emoção de estar em um jogo profissional no Couto Pereira, já emociona o jovem. "Para mim era um sonho estar ali e hoje virou realidade. Agora é aproveitar e aprender com o Vanderlei", finaliza.
O Coritiba só volta a jogar no dia 6 de junho, quando enfrenta a Portuguesa, pelo Brasileiro, em casa.
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