Robinho reforça elo do Coritiba com a L.A. Sports

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Vanderlei; Gil, Emerson, Junior Urso (improvisado), Eltinho; Gustavo (volante dos juniores), William Sotto (meia dos juniores), Rafinha, Roberto e agora Robinho: quase um time inteiro de jogadores do Coritiba, dez ao todo, são ligados à L.A. Sports, parceira do clube desde 2010. Robinho, emprestado pelo Avaí, foi o último reforço da união a desembarcar no Alto da Glória – o meia de 24 anos assinou contrato até o fim da temporada e será oficialmente apresentado nesta semana.

"É uma empresa que tem dez jogadores aqui e nos honra, tem credibilidade. Negocia com a gente porque há confiança", disse o vice-presidente de futebol coxa, Ernesto Pedroso. Outros quatro atletas que saíram recentemente do Coritiba também eram ligados ao grupo: Léo Gago, Marcos Paulo, Davi e Leonardo.

Depois de ser parceira do Paraná em 2006 e 2007, a L.A. se ligou ao Avaí, saindo de lá em 2011 (com o clube rebaixado à Série B), para priorizar o Coxa. Muitos jogadores deixaram o time catarinense e desembarcaram no Alto da Glória, repetindo, de certo modo, o êxodo que ocorreu na Vila Capanema com o fim da relação.

A situação fez com que Robinho, de 24 anos, o novo reforço tenha jogado junto com vários de seus novos companheiros. "Eu já joguei com o Eltinho, o [Junior] Urso, o Keirrison, o Gil, o Lincoln e o Roberto. Com certeza, vai ajudar, o entrosamento será mais fácil", disse Robinho. Dos jogadores citados pelo meia, apenas Lincoln e Keirrison não são da L.A., e só o K9 não tem passagem pelo Avaí, atuando com o meia no Santos. "Nós ajudamos eles e eles nos ajudam", resume Luiz Alberto Oliveira, dono da empresa.

Róbson Michael Sig­­no­­ri­­ni, o Robinho, nasceu em Marialva, cidade próxima a Maringá, Noroeste do Paraná. Mas, profissionalmente, nunca atuou por um clube do estado.

"Quando eu tinha 17 anos, joguei um Paranaense juvenil pelo Arapongas, mas a competição acabou e não tinha time profissional na época. Voltei para a escolinha em que treinava em Sarandi, cidade onde mora minha família. Aí fiz um teste no Inter­­nacional e fui contratado", contou ele.

Do Internacional, foi para o Varginha e para o Mogi Mirim, quando passou a ser jogador da L.A. Depois, jogou por Santos e Avaí, com duas passagens em cada clu­­be. "É a primeira vez que atuo perto da minha família. Quero fazer de tudo para agradar e seguir no Coxa", ressaltou.