Como segundo volante, João Paulo espera fazer mais gols com a camisa do Coritiba.| Foto: Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA

Prestes a enfrentar o Grêmio, às 19h30 de domingo (7), pela Primeira Liga, o volante João Paulo não poderia estar mais satisfeito. No Coritiba desde o ano passado, o jogador tornou-se um homem de confiança do técnico Gilson Kleina e a voz do treinador dentro de campo. Para melhorar, após jogar no ano passado como primeiro volante, o atleta ainda retornou à sua posição original desde a estreia no Paranaense, contra o Cascavel. Como segundo volante, ele pode se aproximar mais do gol e utilizar uma das suas principais armas: o chute de fora da área.

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O “passo à frente” que João Paulo deu dentro do campo foi uma exigência do próprio treinador. “O Gilson chegou e falou que me queria como segundo volante. Ele me dá liberdade para sair para o jogo, da maneira que sempre joguei. Para mim é melhor, pois assim posso chegar mais na área, o que é bom para mim e para o Coritiba”, afirmou o jogador.

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“Em todos os clubes que joguei e fui segundo volante, fiz uma média de seis, sete gols por temporada. Tenho minha meta e espero alcançá-la”, disse o jogador, que no ano passado foi o jogador que mais esteve em campo pelo Coxa (53 partidas), mas marcou apenas um gol.

Mesmo comemorando o retorno à posição original, João Paulo não reclama de ter atuado como primeiro volante. Ele garante que joga para o time e onde a equipe precisar. Além disso, confessa que foi gratificante poder aprender a atuar de uma forma diferente, melhorando a marcação. Uma postura que atrai ainda mais a admiração dos companheiros.

“É um cara fundamental na marcação e saída de bola. Ano passado tornou-se o jogador de confiança do Ney Franco e neste ano é do Gilson. Pegaram no pé dele por motivos bobos, mas ele demonstrou sua competência e ajudou na nossa recuperação”, disse o goleiro Wilson.

A referência aos “motivos bobos” feita pelo arqueiro coxa-branca tem a ver com o histórico de João Paulo no rival Atlético, o que levou a torcida alviverde a pegar no pé do jogador algumas vezes. Algo que, aos 30 anos, ele espera que tenha ficado para trás.

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“Muita gente pegava no meu pé e todo mundo sabe o motivo. Fui e sou muito tranquilo em relação a isso. Vim para o Coritiba consciente, estou feliz e espero ficar por aqui muito mais tempo”, disse o jogador, que chegou a estar em uma lista de dispensa na metade do ano passado, mas foi salvo pelo então técnico Ney Franco.