Tcheco fala sobre a conquista do tricampeonato| Foto:
Tcheco posa ao lado da taça de tricampeão paranaense que compartilhou com os torcedores na festa de domingo no Couto Pereira
Joana de Deus, 18 anos, estudante
Ana Flávia Przysiesny, 15 anos, estudante
Leandro Martins, 21 anos, acabador de mármore
Samuel Schafhauser, 24 anos, vendedor ambulante
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Tcheco não resistiu: ídolo no Coritiba, postergou a aposentadoria por mais algumas semanas. Ontem, o capitão coxa-branca teve seu contrato estendido por mais um mês e agora depende do desempenho do time na Copa do Brasil para seguir jogando. No máximo, entra em campo por mais cinco jogos. O novo limite é 11 de julho, data do segundo jogo da final da competição nacional e vencimento do aditivo contratual. O novo acordo foi divulgado ontem no Boletim Informativo Diário da CBF.

Fora do confronto de amanhã contra o Vitória, pelas quartas de final, por causa de um estiramento na panturrilha direita, o meia afirma que estará recuperado para a partida de volta. Mas descarta jogar o Brasileirão, que tem início neste domingo. "Ele não quer. O corpo está cansado", explica o vice-presidente de futebol, Ernesto Pedroso Junior. Já Tcheco desconversa quando questionado pela imprensa sobre o Campeonato Brasileiro.

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"Minha ideia para esta temporada era estar mais no banco, não esperava ter esse rendimento. Com vários pedidos da torcida, claro que dá uma vontade de reconsiderar, mas vou procurar obedecer à minha decisão, porque o corpo pede. Tanto que as contusões começam a aparecer do nada", diz o atleta.

A realidade de pendurar as chuteiras aos 36 anos de idade (16 jogando como profissional) retornou ontem, um dia após a conquista de seu terceiro título estadual pelo Coritiba, que comemorou como um garoto curitibano, um piá.

Fora do Atletiba 352 após 22 minutos de jogo por causa das dores na panturrilha, escondeu-se da arbitragem para acompanhar os pênaltis atrás do gol; saltou no fosso do Estádio Couto Pereira e dividiu o troféu com a torcida (que não passou ileso: o objeto sofreu uma pequena "fratura") e comandou o time na dança do chororô contra o presidente do rival, Mario Celso Petraglia, no que chamou de "provocação sadia". "Não foi nada contra os jogadores, a torcida do Atlético, mas o presidente deles foi muito infeliz em fazer pressão extracampo nas redes sociais", justifica. Pura molecagem.

"Foi muito bom desfrutar. Falei dentro do vestiário para os outros: ‘Vocês ainda vão ter vários títulos para comemorar. De Estadual, este é meu último’. Exagerei até com os torcedores...", conta.

Ele revela que já tinha planejado levar o troféu para a torcida. "Fiz isso no ano passado, ficou muito marcada para mim a alegria deles. Mas não contava que o troféu fosse tão pesado", completa.

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EnqueteO que o Coritiba precisa fazer para dar um salto e conquistar títulos nacionais?

"O time devia valorizar mais o meio de campo para frente. Enquanto o Rafinha esteve em campo [na final], a troca de passes foi bem melhor. E o Júnior Urso tem de sair!"

Joana de Deus, 18 anos, estudante.

"O Marcelo Oliveira deveria sair. Às vezes ele dá a impressão de que não almeja um título nacional. Também tem de investir mais nos jogadores da base."

Ana Flávia Przysiesny, 15 anos, estudante.

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"O time troca muito os jogadores de um campeonato para outro, então agora tem que manter o mesmo elenco. E eu espero que o Tcheco não se aposente ainda!"

Leandro Martins, 21 anos, acabador de mármore.

"O Roberto não finaliza bem; ele tinha de sair do time. Acho que o Bill e Marcos Aurélio deveriam voltar. E o Elano é uma boa opção para o lugar do Tcheco."

Samuel Schafhauser, 24 anos, vendedor ambulante.