Wéwerton é um dos principais nomes da boa campanha do Londrina| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

A cartilha traz: "decisões são definidas nos detalhes". E para o jogo de hoje entre Londrina e Coritiba, que define o campeão do primeiro turno do Paranaense, não será diferente. No entanto, esses pormenores que podem empurrar o título para um ou para outro, estão visíveis no relógio.

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Os dois times costumam aprontar para os adversários na primeira etapa, mas cedem espaço no desfecho das partidas. Esse enredo quase pronto pode determinar o campeão hoje, a partir das 16 horas, no Estádio do Café.

Alviverde e Alviceleste são os donos das melhores campanhas – o Coxa tem um ponto a mais, o que lhe garante a vantagem do empate. E grande parte das trajetórias foi definida logo de cara. O segredo é partir para cima e resolver o mais rápido possível.

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Em cinco das dez partidas, o Coritiba acabou com o jogo nos 45 minutos iniciais, com pelo menos dois gols de frente. Foi assim contra Paranavaí, Nacional, Toledo, Rio Branco e Atlético – em dois deles, já tinha pelo menos três de vantagem.

Com essa margem de segurança, deu-se ao luxo de pisar no freio depois do intervalo. Tanto que dos quatro gols sofridos até agora, três foram depois dos 40 minutos e de nada interferiram no resultado.

No entanto, esse sossego de segundo tempo tem irritado a torcida e, apesar de não ter feito diferença anteriormente, pode separar o Coritiba do título.

"É natural do jogador, ainda mais esses rodados, segurar o ritmo no segundo tempo depois de fazer o resultado no primeiro. Mas em alguns casos não pode acontecer", alerta o técnico Marquinhos Santos a respeito da decisão de hoje.

Ele quer o mesmo rendimento da goleada de 7 a 0 sobre o Rio Branco (17/2), em que o Alviverde marcou cinco gols na primeira etapa, não desacelerou, criou oportunidades e marcou mais duas vezes nos 45 minutos derradeiros.

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O enredo do Londrina não é muito diferente. Em quatro partidas, abriu dois gols de vantagem e os jogos acabaram ali mesmo (Rio Branco, Nacional, Paranavaí e J. Malucelli). Inde­­pendentemente da quantidade de gols, das sete vezes que partiu na frente do placar, garantiu os três pontos.

Estratégia essa que não pode ser alterada, já que o Tubarão precisa, necessariamente, de uma vitória. "Quando você faz o gol no começo do jogo há uma tranquilidade maior, porque o outro time precisa sair mais. E jogando em casa, vamos ter de jogar para frente porque o empate é deles", afirmou o meia Bruno.

De outro lado, porém, o Alviceleste se descuida na defesa na segunda etapa. Apesar de ter sofrido só um gol no primeiro tempo, levou outros seis depois do intervalo – em dois jogos, contra Paraná e Arapongas, restou uma derrota e um empate, respectivamente.

Colaborou Adriano Ribeiro

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