O técnico Marquinhos Santos elegeu a desatenção da defesa do Coritiba na bola parada como o principal problema na derrota por 2 a 0 para o Operário, em Ponta Grossa. De acordo com o treinador, as situações foram previstas nos treinamentos da semana que antecedeu o confronto de ida da decisão.
“Até então nós não tínhamos sofrido gols de bola parada. Por desatenção tomamos os gols. Não mudamos em nada do o que vínhamos fazendo. Foi só a desatenção na bola parada”, reclamou Marquinhos.
Os dois gols nasceram de cobranças de falta na área alviverde. No primeiro, entretanto, a bola saiu da área, foi recuperada pelo Fantasma e alçada novamente. Peixoto e Joelson marcaram, nas duas oportunidades com a colaboração do goleiro coxa-branca Vaná.
Os jogadores também destacaram a superioridade do Operário no jogo aéreo. “Foram dois gols parecidos, que não estamos acostumados a tomar. Precisamos treinar e melhorar nesse sentido”, comentou o zagueiro Leandro Almeida.
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No plano tático, Marquinhos Santos destacou ainda a forte marcação adversária. Ao longo dos 90 minutos, o Coxa quase não criou oportunidades de gol. Apenas uma vez, com Cáceres, esteve próximo de marcar.
“A equipe do Operário bloqueou o Negueba, o Wellington Paulista, e nossas jogadas de extremos, com o Carlinhos e o Norberto. Fomos muito bem marcados. Não conseguimos desencaixar dessa proposta de jogo”, disse o treinador.
Faltou ao Coxa trabalhar mais a bola. “Nós rifamos muito, fizemos muita ligação direta. E não é o nosso tipo de jogo. Era preciso colocar a bola no chão e buscar o jogo. Vamos ter de mudar de atitude, postura”, declarou o técnico coxa-branca.
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