Alex, com o nariz sangrando após uma dividida, discute com os atleticanos Zezinho, Léo e Luiz Alberto| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

A vitória do Coritiba sobre o Atlético ontem por 1 a 0 teve um significado especial para o técnico Marquinhos Santos, afinal de contas foi o 50.º jogo dele à frente da equipe coxa-branca. Por enquanto uma história breve, mas com mais triunfos do que tropeços: 29 vitórias, 12 empates e 9 derrotas.

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A estreia dele foi contra o Flamengo, no dia 8 de setembro de 2012, em uma vitória por 3 a 0. E ter chegado até aqui é um prêmio pessoal, ainda mais pela juventude (ele tem 34 anos) e pela descrença inicial de grande parte da torcida. No entanto, mesmo balançando em alguns momentos, manteve crédito com a diretoria e deu continuidade ao trabalho.

Por isso, depois de 50 jogos, um título estadual e três vitórias em Atletibas – foram cinco clássicos até agora –, ele reconhece uma maturidade conquistada rapidamente. "Estou praticamente no início da carreira, não tenho nem um ano de clube. Mas estou mais maduro do que naquele jogo em setembro, quando assumi o Coritiba. Isso foi com trabalho, respeito e muito estudo. E também com o respaldo da diretoria para trabalhar", analisou Marquinhos Santos.

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O comandante coxa-branca sempre fala em terceira pessoa, incluindo colegas de comissão técnica, jogadores e diretoria. Uma forma que encontrou para agradecer a todos pelo bom desempenho do Coritiba, em especial nesse início de Brasileirão.

"O trabalho que fazemos não é só dentro de campo, é fora também. Todos aqui vestiram a sandália da humildade. Assim, o grupo vai assimilando o que passamos e tomando um formato agradável", completou Marquinhos.

A próxima oportunidade que o treinador e o elenco terão para provar que a humildade tem sido importante será no próximo domingo, quando o Coritiba defenderá a liderança do Nacional diante do Santos, na Vila Belmiro, às 16 horas.