Idade
Marquinhos Santos e Felipão estão em lados opostos na lista dos treinadores mais velhos do Brasileirão
1º Luiz Felipe Scolari (Grêmio): 65 anos
2º Abel Braga (Internacional): 62 anos
3º V. Luxemburgo (Flamengo): 62 anos
4º Levir Culpi (Atlético-MG): 61 anos
5º Marcelo Oliveira (Cruzeiro): 59 anos
6º Muricy Ramalho (São Paulo): 58 anos
7º Cristóvão Borges (Fluminense): 55 anos
8º Ricardo Drubscky (Goiás): 54 anos
9º Dorival Júnior (Palmeiras): 52 anos
10º Mano Menezes (Corinthians): 52 anos
11º Jorginho (Chapecoense): 49 anos
12º Ney Franco (Vitória): 48 anos
13º Vagner Mancini (Botafogo): 47 anos
14º Gilson Kleina (Bahia): 46 anos
15º Gilmar Dal Pozzo (Criciúma): 45 anos
16º Claudinei Oliveira (Atlético): 45 anos
17º Eduardo Baptista (Sport): 44 anos
18º Enderson Moreira (Santos): 43 anos
19º Argel Fucks (Figueirense): 40 anos
20º Marquinhos Santos (Coritiba): 35 anos
O técnico mais novo e o mais velho do Brasileirão estarão frente à frente amanhã, às 18h30, no Couto Pereira, na partida entre Coritiba e Grêmio. Do lado dos mandantes, Marquinhos Santos, de 35 anos. Já pelo time gaúcho, um comandante 30 anos mais velho, Luiz Felipe Scolari.
Em 1982, quando o comandante coxa-branca tinha apenas três anos de idade, Felipão iniciava a carreira como treinador. Desde então, são 19 equipes diferentes no currículo do gaúcho, incluindo três seleções nacionais. O ápice e o pior momento da trajetória vieram na seleção brasileira. Ele se consagrou com a conquista do penta, em 2002, e passou vergonha ao comandar o time derrotado em casa por 7 a 1 pela Alemanha, há pouco mais de três meses, no último Mundial.
Scolari reencontrou a paz no Grêmio. No clube de coração, emplacou uma campanha sólida que colocou o time na briga pelo G4. O objetivo do "caçula" Marquinhos é outro, um pouco menos "nobre". No duelo no Alto da Glória, luta para manter o Alviverde fora da zona de rebaixamento.
Segundo o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, a probabilidade de o Coritiba ser rebaixado ainda é de 52%. Antes da vitória de quarta-feira, sobre o Botafogo, porém, o índice era pior: 71%. Já a chance de o Grêmio conseguir a classificação para a Libertadores é de 38%.
"Não vejo como um encontro de escolas diferentes", opina o técnico do Coxa. "Acredito sim que teremos um grande jogo, com o Grêmio forte brigando na parte de cima e nós precisando nos impor dentro da nossa casa para poder sair da situação que estamos", acrescentou, por meio da assessoria de imprensa do clube.
Marquinhos não vê Felipão ultrapassado. Para ele, o ex-técnico da seleção pode acrescentar na formação dos novos comandantes. "Acho que ele tem muito a contribuir com essa nova safra de treinadores. Ele procura se atualizar das tendências do futebol e se informar sobre o que acontece nos principais centros do planeta, além de ter uma bagagem vencedora", elogiou.
O Coxa não pretende ser um anfitrião gentil com Scolari. O técnico tem boas e más lembranças do Couto Pereira. Foi no estádio alviverde que ele conquistou o último título por um clube, a Copa do Brasil de 2012, vencida pelo Palmeiras, após um empate por 1 a 1 com os donos da casa. Porém, no ano anterior, também com o time paulista, pelo mesmo torneio, ele viu seus comandados perderem por 6 a 0 e saírem humilhados de campo.
Felipão ainda comandou o time paranaense em uma passagem relâmpago. Em 1990, ele trabalhou no clube em três partidas. Foram três derrotas, sendo a última para o Juventude. Após a partida, o técnico pegou uma carona para o Rio Grande do Sul no próprio ônibus do time gaúcho.
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