Atlético e Coritiba seguem longe dos principais times que disputam a Série A do Brasileirão no quesito poder financeiro. Um estudo realizado pelo consultor de marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi, divulgou os valores investidos pelos 16 principais clubes do país em contratações e na formação de novos atletas e comprovou a diferença entre os paranaenses e as outras equipes do país.
Em 2012, o dinheiro despendido pelas agremiações em reforços alcançou R$ 516 milhões R$ 65 milhões a mais do que no ano anterior. Apesar das cifras exorbitantes, o Coxa só investiu R$ 2,4 milhões nas chegadas de Alex, Bottinelli e companhia. O Furacão gastou mais. Jonas, Fran Mérida, Everton e os outros contratados somados tiraram R$ 7,3 milhões dos cofres do clube. Juntos somam apenas 1,9% do total. Com R$ 92 milhões, o São Paulo foi o que mais gastou.
No investimento na formação, o Alviverde aparece em uma posição de destaque. Está na sétima colocação, com
R$ 16,7 milhões destinados à base R$ 21,7 milhões a menos do que o Tricolor paulista, que também lidera o ranking.
Conhecido pelo seu moderno centro de treinamento, o Atlético é o antepenúltimo do levantamento, com R$ 4,2 milhões. Somoggi explica que como o clube já tem a estrutura do CT do Caju estabilizada, as cifras são mais modestas. "O clube gasta com o jogador na base. Isso está no ativo intangível de cada clube. Nem todos colocam esses gastos lá, outros começaram há muito pouco tempo a fazer isso, daí essa diferença", disse.
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