O desespero do torcedor coxa-branca: sequência de temporadas ruins.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Sem aprender com os próprios erros, o Coritiba alcança a 15.ª rodada do Brasileiro novamente na luta para escapar da zona de rebaixamento. O clube é o vice-lanterna, com 15 pontos. Cenário que se repete desde 2013. No ano passado, por sinal, a batalha contra a degola foi dramática e durou até as últimas rodadas. Confira cinco pecados que o Coxa vem repetindo neste período.

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Escolha do treinador

 
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Invariavelmente, nos últimos quatro anos o Coritiba trocou de treinador com o campeonato em andamento. Reflexo da falta de convicção na escolha dos comandantes: de 2013 para cá passaram pelo posto, entre Estadual e Série A, Marquinhos Santos (duas vezes), Péricles Chamusca (foto), Tcheco (interino), Dado Cavalcanti, Celso Roth, Ney Franco, Gilson Kleina e Pachequinho (interino).

Reforços certeiros

 

A chegada do atacante Neto Be rola , encostado no Atlético-MG, simboliza a dificuldade do Coxa em ser certeiro nas contratações. Ele será o sexto atacante contratado somente neste ano. Em temporadas anteriores, o clube acabou reformulando o elenco durante a disputa. Destaque para 2015, quando anunciou um pacotão de medalhões, dentre eles o meia Lúcio Flávio (foto), ex-Paraná, na tentativa de se salvar da queda.

Instabilidade no futebol

 
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Em 2013, o gerente Felipe Ximenes (foto) foi demitido em setembro, após quatro anos na posição de homem forte no futebol. No ano seguinte, o clube apostou no gerente de futebol Anderson Barros, ex-Botafogo e Bahia. Também não deu certo e acabou demitido no mesmo ano. Em 2015, a aposta foi em Valdir Barbosa, demitido em maio de 2016. Agora, é a vez de Alex Brasil tentar estabilizar o departamento futebolístico do clube.

Discurso econômico

 

Após a saída do ex-presidente Vilson Ribeiro de Andrade, no final de 2014, o presidente Rogério Bacellar (foto) assumiu com a postura de economizar no futebol na tentativa de sanar as dívidas do clube. O resultado: apesar de estabilizar o passivo alviverde, a estratégia teve resultados negativos no futebol. O pouco investimento na bola resultou em dificuldades dentro de campo e diminuição no número de associados.

Brigas

 

Em 2014, ano de eleição no clube, o então presidente Vilson Ribeiro de Andrade viu antigos aliados, como Paulo Thomaz de Aquino, José Fernando Macedo e Ernesto Pedroso, migrarem para a oposição. Desde que Bacellar assumiu em 2015, por sua vez, cinco vices já renunciaram. Clima de animosidade que se transferiu para o campo. Após a derrota para o Atlético-MG, segunda-feira (18), o meia Juan (foto) xingou o técnico Pachequinho após ser substituído. O meia foi suspenso por 10 dias pelo clube.

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