No dia 3 de abril, o Coritiba recorreu a Celso Roth, de 56 anos, para dar experiência a seu banco de reservas o antecessor, Dado Cavalcanti, tinha apenas 32. Mas quase dois meses depois da contratação, os números do gaúcho estão longe da expectativa.
O Coxa ainda não venceu no Brasileiro e, após sete rodadas, é o vice-lanterna, com quatro pontos. Para piorar, o time perdeu o clássico para o Atlético no último domingo (25) e se afundou na crise. Saiba cinco motivos pelos quais o trabalhou de Roth não engrenou:
Falta de um camisa 9O maior problema coxa-branca está, sem dúvida, no ataque. O time marcou apenas cinco gols na Série A e nenhum deles saiu do pé ou da cabeça de atacantes. Zé Love, Júlio César, Geraldo, Keirrison... nenhum deles passa confiança à torcida. Falta um centroavante que saiba decidir.
Queda de rendimento da defesaNos quatro primeiros jogos sob o comando de Roth, o Coritiba deu impressão de força defensiva. Contra Cene-MS e Caldense (pela Copa do Brasil) e Chapecoense e Santos (pelo Brasileiro), nenhum gol sofrido. Porém, a estatística caiu bruscamente nos últimos cinco duelos. A equipe foi vazada nove vezes nesse período média de 1,8 gol/jogo.
Elenco curtoFalta qualidade no elenco. Quando chegou, o técnico gaúcho imaginava o time titular com o volante Gil e o meia Robinho. Com ambos machucados, o Coxa perdeu entrosamento e não conseguiu deslanchar. Além do setor ofensivo, há carências na defesa e na criação. Não há quem substitua Alex em um nível próximo, por exemplo.
Sem força no Couto Pereira O Alto da Glória, historicamente, é um alçapão para os adversários do Coritiba. Nesta temporada, nem tanto, para desespero de Roth. Pelo Brasileiro, o clube foi derrotado pelo Sport e empatou, no sufoco, com Santos e Internacional. Mas mesmo antes da chegada do treinador, o retrospecto em 2014 não era bom diante da torcida. No Paranaense, Alex e companhia foram eliminados pelo Maringá no Couto.
Pressão altaPaciência não existe no dicionário da torcida coxa-branca em 2014. A campanha ruim no Estadual impediu o sonho do pentacampeonato. Com a vinda de um técnico experiente, imaginava-se um início muito melhor no Nacional. Mas a falta de resultados fez com a situação virasse uma bola de neve. A cobrança aumenta a cada jogo, na mesma medida que confiança dos atletas diminui.
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