A barbárie da invasão de campo em 2009 foi o momento mais triste na relação entre torcida e Coritiba.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O comportamento do grupo de coxas-brancas que foi ao vestiário alviverde cobrar os jogadores após a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, no último sábado (13), aumentou a lista de episódios polêmicos envolvendo a torcida alviverde, diretoria e jogadores. O episódio pode até render suspensão à organizada Império Alviverde. O inusitado questionamento dos fãs foi aceito por jogadores após uma conversa de cerca de 20 minutos no gramado. A relação nem sempre amistosa, entretanto, já rendeu desfechos desagradáveis e trágicos para o clube.

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Pacifico

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A derrota para o Flamengo foi a gota d’água para o torcedor coxa-branca. Após a 15.ª rodada do Brasileirão 2014, cerca de 30 integrantes da principal uniformizada foram ao CT da Graciosa cobrar os resultados do time. “Queremos a saída imediata do Celso Roth. Não vemos saída para o Coritiba com a sua permanência”, cravou o então presidente da facção, Reimackler Graboski. A diretoria não permitiu o acesso dos torcedores, que foram atendidos apenas por assessores e ficaram entoando “cânticos” do lado de fora do CT.

Recepção

Em outubro de 2006, após o oitavo jogo seguido sem vitória na Série B, jogadores e membros da comissão técnica e da diretoria do Coritiba trocaram socos e empurrões com integrantes da torcida organizada Império Alviverde, que esperavam a delegação no Aeroporto Afonso Pena. Jogadores como Cristian, Índio e Paulo Miranda revidaram as agressões, que incluíram até o arremesso de uma lixeira.

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Ameaça

Sob o risco da degola no ano do centenário, uma semana antes da última rodada do Brasileirão 2009, integrantes da organizada Império Alviverde foram ao Couto Pereira, chegando a cercar o presidente Jair Cirino, ameaçando-o de morte e avisando que haveria quebradeira no estádio caso o time fosse rebaixado.

Barbárie

Tudo de pior aconteceu no desfecho daquela campeonato, no jogo contra o Fluminense. O clube não escapou do rebaixamento e os torcedores ‘cumpriram’ a promessa. Houve invasão de campo e quebradeira e o pior episódio de violência do futebol paranaense. O clube pegou a pena máxima de 30 jogos longe do seu estádio, conseguindo reverter a pena para 10 mandos de campo.

Derrocada

No jogo contra o Coxa e o Sport, em 1989, um torcedor se aproveitou de uma reforma no Couto Pereira para invadir o gramado e tentar agredir o goleiro Rafael Cammarota, ídolo coxa-branca, mas que vestia naquele dia a camisa do Sport. Por causa desse jogo, o clube perdeu um mando de campo. O time não compareceu ao jogo contra o Santos remarcado para Juiz de Fora, perdeu por W.O. e foi banido por um ano de competições oficiais pela CBF, mas depois conseguiu fazer um acordo para disputar a Série B em 1990, só voltando à elite em 1996.