Não há terra arrasada após a derrota de 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo, a pior da história da seleção brasileira, e os 3 a 0 para a Holanda na disputa do terceiro lugar no Mundial no Brasil.
Esse foi o recado do técnico Dunga após anunciar sua primeira lista de convocados depois do quarto lugar do Brasil no Mundial de 2014. A seleção enfrentará a Colômbia, dia 5 de setembro, e o Equador, dia 9, ambos nos EUA.
Dez jogadores que estiveram com Luiz Felipe Scolari foram chamados por Dunga na manhã desta terça-feira (19), no auditório da sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio. E poderia ser 11, metade dos 22, se Thiago Silva não tivesse machucado a coxa direita em amistoso do Paris Saint-Germain na semana passada.
É um número superior a média de cinco remanescentes da Copa anterior que normalmente são chamados na primeira lista depois de fracassos.
"Não pode mudar tudo a toda hora. Não pode colocar como terra arrasada. Se você analisar as últimas semifinais da Liga dos Campeões da Europa, tinha mais de dez brasileiros. Temos jogadores de qualidade", disse Dunga, que volta a comandar a seleção quatro anos depois de perder para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo.
Dunga chamou jogadores com mais de 30 anos, como Jefferson e Maicon, que jogaram a Copa do Mundo e, pela idade, eram dados como fora do ciclo até a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
"É preciso convocar pelo momento que os jogadores vivem. Não importa a idade. E temos que ter jogadores experientes para dar bagagem aos mais jovens que estão chegando", disse Dunga.
Além do goleiro Jefferson e do lateral direito Maicon, estiveram na Copa o zagueiro David Luiz, os volantes Luiz Gustavo, Fernandinho e Ramires, os meias Willian e Oscar e os atacantes Hulk e Neymar.
Na lista, apenas três jogadores nunca defenderam a seleção principal: o zagueiro Gil, do Corinthians, e Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, do Cruzeiro.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião