O turco Colin Kazim, atacante apresentado pelo Coritiba nesta quinta-feira (9), chega ao Brasil com a missão de quebrar a escrita do fracasso de jogadores europeus no futebol paranaense.
Não é novidade a contratação de atletas do Velho Continente, principalmente por Atlético e Coritiba. Difícil é encontrar jogadores que se destaquem. Nos últimos vinte anos, desembarcaram em Curitiba nomes oriundos da Sérvia, Croácia, Hungria, Polônia, Espanha, Portugal, França e Bósnia Herzegovina.
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Leia a matéria completaAs exceções foram os poloneses Nowak e Piekarski. A dupla foi contratada pelo Atlético em 1996 para o Brasileirão. O Furacão, recém-promovido à elite do futebol brasileiro após a conquista da Série B, surpreendeu e terminou a fase de classificação na quarta posição, com destaque para os estrangeiros. Nas quartas de final, o Atlético foi eliminado pelo Atlético-MG, mas os europeus viraram xodós da torcida com um futebol técnico e simpatia fora dos gramados.
As decepções, entretanto, são maioria. Em 2002, o Coxa apostou no goleiro Nikola e no atacante Andjel. Dupla de sérvios que já havia fracassado no Fluminense no ano anterior. Andjel atuou alguns jogos, despertou a simpatia da torcida, mas acabou dispensado. Já Nikola foi anunciado e três dias depois liberado. O motivo: o goleiro alegou que precisava reencontrar um amor esquecido na Sérvia e se mandou.
Os casos mais recentes de fracassos foram do Rubro-Negro. O espanhol Fran Mérida chegou com status de craque em 2013. No início da carreira foi comparado com o meia Fàbregas, por ter jogado nas categorias de base do Barcelona e se profissionalizado pelo gigante inglês Arsenal. Saiu do Furacão no meio de 2014 com apenas um gol marcado em 16 jogos oficiais.
O português Bruno Pereirinha foi outro jogador que despertou entusiasmo no torcedor rubro-negro e decepcionou. Contratado por sua versatilidade, o lateral-direito/meia chegou com currículo cheio. Convocações para a seleção portuguesa, boa passagem pelo Sporting Lisboa, e Lazio, da Itália. Mas como só nome não entra em campo, muitas vezes nem no banco de reservas fica. Só jogou 15 partidas com a camisa atleticana e tem contrato até julho de 2017.
Outros nomes quase não são lembrados pelos atleticanos. O zagueiro bósnio Pintul, 1997, e o atacante húngaro Tüske, em 2003, jogaram poucos partidas. O goleiro croata Domagoj sequer entrou em campo em 2005, antes de fazer as malas e partir para sua terra natal.
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O Paraná, por sua vez, trouxe o francês Aymen em 2011 para treinar nas categorias de base do Paraná em 2011. Foi promovido no ano seguinte pelo treinador Ricardinho e se profissionalizou com a camisa tricolor. Em 2013, já sob o comando do técnico Dado Cavalcanti, fez três gols em 12 partidas no Paranaense, mas acabou tendo o seu contrato rescindido por falta de espaço no elenco.
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