Salvador da pátria da seleção brasileira na sexta-feira (7), ao entrar no segundo tempo e fazer o gol da vitória sobre a África do Sul, o atacante Hulk admite certa ansiedade para a partida desta segunda-feira (10), contra a China. O jogo será realizado no Estádio do Arruda, no Recife, que está apenas a 130 km de Campina Grande, onde o artilheiro nasceu.
"Desde que saiu a lista de convocados foi especial para mim, por poder jogar pela primeira vez no Brasil com a camisa da seleção brasileira e, depois, no Nordeste. É difícil a seleção brasileira vir ao Nordeste, por isso é especial", disse Hulk neste sábado (8), na capital pernambucana, antes do treino físico que a seleção fez em uma academia próxima ao hotel em que está hospedada.
Hulk ainda não sabe se joga no Arruda, mas de uma coisa tem certeza: vários de seus parentes estarão no estádio. A proximidade do Recife facilita a vida do pessoal que virá do interior da Paraíba.
O atacante garante, aliás, que não deixou de lado suas raízes nordestinas, apesar de ter vivido quatro anos no Japão e outros quatro em Portugal - agora vai para a Rússia, jogar no Zenit. "Onde eu vou, carrego o Nordeste comigo, com a música e a comida como o baião de dois. A comida da Paraíba deixa a gente forte."
Neste domingo, Hulk ficará sabendo se joga, no treino que será realizado às 17 horas, no Arruda, e será aberto ao público.
Na segunda-feira, antes do início do amistoso, duas homenagens serão feitas pela CBF: o presidente José Maria Marin vai entregar uma réplica da camisa que o pernambucano Vavá, bicampeão do mundo em 1958 e 1962, usava na seleção ao governador do Estado, Eduardo Campos. O artista plástico Romero Brito também será homenageado.
Deixe sua opinião