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Com o término do Brasileirão e, consequentemente, da temporada do futebol brasileiro, os colunistas da Gazeta do Povo Carneiro Neto, Edson Militão e Luiz augusto Xavier analisam as consequências da goleada sofrida pelo Atlético no último domingo, os próximos passos na vida do Coritiba e um pouco do ano do futebol paranaense.

Qual o impacto que a goleada para o Santos na rodada final do Brasileirão pode ter sobre a eleição do Atlético, que acontece no próximo sábado (12)?

Carneiro Neto

“Acho que impacto de fato não vai ter, mas fica a constatação de que o time do Atlético foi muito mal formado este ano. O time é uma piada e o Vilches é só um exemplo, nunca vi zagueiro pior.”

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Edson Militão

“Acho que o impacto será muito forte, porque a última impressão é a que fica. Essa goleada demonstra a mediocridade do time de futebol do Atlético em 2015.”

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Luiz Augusto Xavier

“Acho que teoricamente não deveria ter nenhum reflexo, mas sempre tem esse toque emocional, que certamente será usado e explorado pela oposição. Afinal de contas, os maus resultados derrubaram a diretoria anterior, apesar de que o cenário foi diferente, com o rebaixamento, mas de qualquer forma isso sempre tem um peso.”

Qual deve ser a prioridade do Coritiba para projetar 2016?

Carneiro Neto

“O próprio presidente declarou aqui na Gazeta. As dificuldades financeiras limitam o clube. Tem que equacionar o problema, que por sinal aflige a maioria dos clubes. Sem condições financeiras, tem que diminuir a margem de erros em contratações. Quando se trabalha em regime de economia, você tem que ser preciso nas aquisições, analises e avaliações, não pode sair dando tiros para todos os lados senão corre o risco de repetir o ano de 2015.”

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Edson Militão

“As prioridades devem ser a definição do técnico e da comissão técnica, em primeiro lugar, e logo após definir uma pontualidade de contratações, para evitar incorrer novamente nos erros vistos neste ano.”

Luiz Augusto Xavier

“A prioridade seria definir uma linha de ação. O Coritiba precisa saber o que pretende, se vai investir em jogadores formados em casa, se vai fazer contratações pontuais, enfim, precisa traçar um perfil e seguir, porque até agora ninguém sabe qual é a linha de ação dessa diretoria.”

Qual foi a melhor notícia do futebol paranaense no ano?

Carneiro Neto

“As melhores notícias foram a promoção do Londrina para a Série B e o título do Operário após 100 anos de história. Para o trio de ferro não dá para destacar nada, foi um ano melancólico para os times da capital.”

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Edson Militão

“Acho que é a reação do futebol do interior, e não me limitaria somente a Londrina e Operário. O interior, que era uma massa amorfa, reagiu, e a exemplo de Santa Catarina, buscou essa força que já teve lá atrás, há 20 ou 30 anos. Surgiram Londrina, Operário, Foz, Maringá, então essa reação foi o que aconteceu de melhor.

Já para o trio de ferro o ano foi o pior possível. O lado mais negativo dos três foi o Paraná, que prometeu subir, mas desceu ainda mais, fazendo seu pior ano na Série B, com uma diretoria que não somou, que foi pior que a destituída. O Atlético foi novamente o mesmo balcão de negócios, poderia formar um time mas o interesse em negociações é maior que o esportivo. E o Coritiba pecou pela imaturidade dos dirigentes, o G5 mostrou toda sua incompetência, com um presidente totalmente alheio ao futebol, o trabalho foi confiado ao G5 e foi um desastre.”

Luiz Augusto Xavier

“Foi a ascensão do Londrina, era uma carência que o futebol do estado tinha, principalmente olhando nossos vizinhos de Santa Catarina. Aqui só tinham três times nas Séries A e B, e mais nada, a não ser os eventuais que disputavam a Quarta Divisão. Agora não, tem mais um time para representar o estado [Londrina]. Para o trio basicamente nada, houve alguma revelação de jogadores, principalmente. O crescimento de meninos, como o Otávio e a dupla de zaga do Coxa, Walisson Maia e Juninho, mas tirando isso é difícil, nenhum dos três se comportou como deveria na temporada.”

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