O Internacional venceu a primeira como visitante na Taça Libertadores nesta quinta-feira (16), com muito estilo, goleando a Universidad do Chile por 4 a 0, resultado que praticamente valeu vaga nas oitavas de final da Taça Libertadores.
O grande destaque do jogo foi Nilmar, que marcou duas vezes e ainda deu assistência para Eduardo Sasha marcar. Valdivia, que entrou no intervalo, fechou a conta. Além disso, Andrés D’Alessandro perdeu um pênalti, quando a equipe levava a melhor por 3 a 0, parando em defesa de Johnny Herrera.
Até aqui na Libertadores, o Inter não sabia o que era vencer na casa do adversário. Na estreia, a equipe perdeu para o The Strongest por 3 a 1, e na quarta rodada ficou no empate com o Emelec em 1 a 1.
Com o resultado, o Colorado chegou aos 10 pontos, deixando o The Strongest e o Emelec para trás, com nove e sete pontos, respectivamente. A Universidad do Chile, por sua vez, está eliminada da competição com apenas três pontos marcados.
Na próxima quarta-feira, às 17h30 (horário de Brasília), o time comandado por Diego Aguirre precisará apenas de um empate com a equipe boliviana para assegurar a liderança. Caso volte a vencer, o Inter terminará a fase de grupos com uma das quatro melhores campanhas, garantindo vantagem de decidir em casa também nas quartas de final.
Para cair na próxima semana, o Inter teria que perder para o The Strongest, e ainda ver o Emelec tirar a diferença atual de três gols de saldo (5 a 2). Dessa forma, a equipe de La Paz avançaria no primeiro posto e a de Guayaquil com o segundo.
O resultado do Estádio Nacional de Santiago, além do empate do Corinthians com o San Lorenzo, em São Paulo, garantiram aliás, a realização de duelo entre Boca Juniors e River Plate, chamado de Superclássico na Argentino, na próxima etapa da competição.
Hoje, o Inter entrou em campo no Chile com equipe bastante modificada, já que Nilton, Anderson, Vitinho foram vetados por opção técnica, os jovens Geferson e Rodrigo Dourado conquistaram posição entre os titulares e Ernando foi improvisado na lateral-direita, devido as lesões de Léo e Cláudio Winck.
Mesmo com tantas novidades, o Colorado mostrou força e chegou ao gol aos 9 minutos, com ajuda, é verdade, de vacilo de Johnny Herrera, que após recuo de bola de Corujo, dominou mal e deixou que Nilmar tomasse sua frente e tocasse de leve na bola para marcar e encerrar jejum de três partidas sem balançar as redes.
Avassalador, o Inter usou o contra-ataque para marcar três minutos depois, quando Juan recuperou na zaga, D’Alessandro acionou Nilmar, que deu bela assistência para Eduardo Sasha. O jovem atacante arrancou e bateu sem chances para o goleiro rival.
Em desvantagem e virtualmente eliminada, ‘La U’ partiu para cima, tendo duas boas chances em sequência, aos 19 minutos, com o ex-gremista Maxi Rodríguez e com o meia Lorenzetti que, por pouco, não conseguiram descontar.
Se o time da casa ensaiava reação, o Inter voltou a se mostrar letal no contra-ataque. Aos 31, após bola recuperada na defesa, Nilmar disparou, e se aproveitou de cochilo de Pereira, que chegou a tomar a frente do atacante, para dar um toquinho na bola e matar Herrera.
Nos minutos finais, a equipe gaúcha segui bem postada no campo defensivo, dando poucos espaços para o adversário. Aos 40, em rara chegada da Universidad, Canales dividiu com Juan, que levou a melhor. O argentino caiu e reclamou de pênalti, que foi ignorado pelo árbitro, o compatriota Silvio Trucco.
O segundo tempo começou com a mesma tônica do primeiro: Inter acelerado e Nilmar inspirado. Aos 4 minutos, Nilmar disparou após lançamento de Juan e foi derrubado na área por González. D’Alessandro foi para a cobrança, mas parou na defesa de Herrera. Valdivia tentou marcar no rebote, mas o goleiro voltou a pegar.
Pouco depois, o clima começou a esquentar, quando o camisa 10 do Inter reclamou de objetos lançados contra ele, quando tentava cobrar escanteio. Aos 12, veio a resposta colorada aos agressores, com mais um gol. Valdivia recebeu lançamento da esquerda, se livrou de Rojas e bateu entre as pernas do camisa 25 da “La U”.
Com o placar elástico e a condição extremamente favorável na chave, o Inter passou a tocar bola, esperando o tempo passar, em postura muito parecida a dos anfitriões, que não tinham mais força para atacar. O destaque dos últimos minutos foi a torcida da casa, que não parou de cantar até o apito final.
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