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Os 12 torcedores do Corinthians detidos na Bolívia após a morte do garotoKevin Beltrán Espada tiveram sua prisão declarada pelo juiz cautelar da Corte Superior de Justiça de Oruro, Julio Guarachi. Durante a partida, o jovem torcedor do San José foi atingido por um sinalizador e morreu na hora, ainda no primeiro tempo de partida.
Mantidos na delegacia desde o fim do jogo entre San José e Corinthians, todos os torcedores foram acusados de homicídio - dez deles por cumplicidade e dois por autoria. Ministro conselheiro da embaixada brasileira em La Paz, Eduardo Saboia está em Oruro para intermediar o contato entre os brasileiros e a polícia local.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, o crime será julgado pelas leis bolivianas sem nenhuma interferência da justiça brasileira. O consulado do Brasil em La Paz enviará um advogado da embaixada e um diplomata para acompanhar o caso.
Estão presos Leandro Silva de Oliveira (21 anos), Tadeu Macedo Andrade (30), Reinaldo Cohelo (35), José Carlos da Silva Júnior (20), Marco Aurélio Mecere (31), Danielo Silva de Oliveira (27), Hugo Nonato (27), Clever Souza Clous (21), Cleuter Barreto Barros (24), Fávio Neves Domingos (32), Rafael Machado Castilho Araújo (18) e Tiago Aurélio dos Santos Ferreira (27).
Punição
A Conmebol anunciou no fim da noite de quinta-feira (21) que o Corinthiansdisputará suas partidas como mandante na Libertadores com portões fechados. Nos jogos em que o clube atuar como visitante, os torcedores alvinegros não terão acesso a ingressos, disse a entidade.
A diretoria corintiana confirmou que vai recorrer da punição imposta. Para o clube paulista, a decisão foi injusta e por isso merece ser revista.
"A medida prejudica diretamente o direito de inocentes. A medida fere não só o clube, mas, principalmente, os mais de 80 mil torcedores que perderão o direito, já adquirido de forma antecipada, e que não merecem tal pena", argumentou a diretoria em nota.
Morte na Bolívia
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