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O Congresso da Fifa se desenrola com o desfalque dos sete dirigentes presos dois dias antes da eleição da entidade. | WALTER BIERI/EFE
O Congresso da Fifa se desenrola com o desfalque dos sete dirigentes presos dois dias antes da eleição da entidade.| Foto: WALTER BIERI/EFE

A pior crise da história da Fifa coincide com seu momento de maior exuberância financeira. Durante o Congresso da entidade, na manhã desta sexta-feira (29) em Zurique, a Fifa apresentou suas contas e apontou uma receita recorde de US$ 5,7 bilhões, graças ao sucesso comercial da Copa do Mundo no Brasil. No total, os lucros somaram US$ 338 milhões.

Entre 2011 e 2014, as receitas com contratos de TV aumentaram em 43%, contra uma elevação de marketing de 29%. Em média, a receita da entidade aumentou em 37%, uma taxa inédita. Hoje, a Fifa está sentada em um fundo de reserva de US$ 1,5 bilhão.

“A Copa do Mundo foi muito boa para nossos parceiros comerciais”, comemorou o vice-presidente da Fifa, Issa Hayatou diante das 209 federações filiadas. Em apenas dez anos, as reservas da entidade aumentaram em cinco vezes.

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Hayatou ainda apontou que parte desses lucros é compartilhado aos cartolas de todo o mundo. Em quatro anos, a entidade distribuiu às federações nacionais e regionais um total de US$ 261 milhões. “Todos lucram com o sucesso da Fifa”, disse. Ele ainda garantiu que, entre 2015 e 2018, os resultados serão mantidos, assim como a distribuição de dinheiro.

Já o auditor chefe da Fifa, Domenico Scala, faz seu alerta sobre o controle das atitudes dos dirigentes. Segundo ele, nos últimos anos a Fifa adotou uma série de medidas para garantir transparência e combater corrupção. “Mas para que possamos vencer, precisamos acabar com a cultura de corrupção que existe”, declarou.

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