Cuca (esquerda) comemora a classificação do Atlético-MG para a final da Libertadores| Foto: Paulo Fonseca / EFE

O técnico Cuca considerou "fundamental" a queda de energia elétrica que paralisou a semifinal contra o Newell's Old Boys por 13 minutos na parte final do segundo tempo no Estádio Independência e acabou ajudando o Atlético-MG a chegar à final da Libertadores pela primeira vez. O adversário será o Olimpia, do Paraguai, que eliminou o colombiano Independiente Santa Fe na outra semifinal.

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O treinador aproveitou o momento para conversar com os jogadores e armar o time que chegou ao segundo gol da vitória por 2 a 0, resultado que levou a decisão para os pênaltis.

"A parada foi fundamental. Do jeito que estava não ia fazer gol, não estava criando, não estava tendo chances. O [lateral-direito] Marcos Rocha estava reclamando de jogador nas costas dele, mas disse para o [zagueiro] Leonardo Silva abrir pela direita. O Rocha tinha de ser o desafogo. Tive um tempo maior para pensar nas trocas. Naquele momento achei que uma troca não ia resolver, tinha de fazer logo duas para dar uma desarticulada no time deles", avaliou Cuca.

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Logo depois da parada, aos 32 minutos da segunda etapa, ele fez duas modificações arriscadas: tirou Bernard e Diego Tardelli, destaques do time, para as entradas de Alecsandro e Guilherme. O treinador poderia acabar como "culpado" pela eliminação atleticana, mas agora comemora ter feito a escolha salvadora. Afinal, o contestado Guilherme marcou o segundo gol.

"Assim é o futebol. Guilherme é criticado e pode entrar para a história do clube como autor de um dos gols mais importantes. Assim se faz história. Foi como o Adriano Gabiru no Internacional, que está jogando no Barreirinha nosso lá", disse o curitibano Cuca, em referência ao time em que joga o herói do título mundial do Inter contra o Barcelona, em 2006, e que hoje defende o Combate Barreirinha no futebol amador da capital paranaense.