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O Érton Coelho Queiroz, a Vila Olímpica do Boqueirão, passou por reformas internas para abrigar as categorias de base do Tricolor. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O Érton Coelho Queiroz, a Vila Olímpica do Boqueirão, passou por reformas internas para abrigar as categorias de base do Tricolor.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O Estádio Érton Coelho Queiroz, a Vila Olímpica do Boqueirão, celebra 33 anos de inauguração, nesta quarta-feira (7), em uma marcha de regresso às origens: desde janeiro, a praça esportiva voltou a ser a casa das categorias de base do Paraná . Vocação que o tradicional complexo já cumpriu em diversas oportunidades no passado do clube.

Dois fatores foram decisivos para que o Tricolor escolhesse novamente o espaço no Boqueirão para forjar seus talentos: a ida do time profissional para o CT Ninho da Gralha, onde a base treinou nos últimos anos; e a melhor localização do estádio em relação ao Ninho, situado em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

FOTOS: Confira imagens da renovada Vila Olímpica do Boqueirão

O segundo aspecto tem relação direta com a nova aposta da diretoria para a captação de jogadores — desde o início do ano, o clube aboliu o sistema de alojamentos e recebe apenas atletas cujas famílias vivem em Curitiba e Região Metropolitana.

Se por fora a aparência é de descuido, com muros pichados e mato crescendo nas calçadas, internamente a Vila Olímpica passou por uma reforma que custou R$ 300 mil ao clube. O gramado do campo principal, onde os times de base mandam jogos, foi trocado; os dois campos auxiliares estão bem conservados; os vestiários foram modernizados; e os espaços de academia de musculação, departamento médico e fisioterapia, revitalizados.

Esquecida pelo time profissional, Vila Olímpica já foi até perdida em leilão

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O setor das arquibancadas superiores, por outro lado, permanece sem os laudos necessários para receber público. Já a subutilizada cancha de areia que faz parte do complexo deverá ser substituída por um campo de grama sintética.

Para manter a estrutura, o Tricolor desembolsa R$ 100 mil mensais. Valor bancado em sua maior parte por parceiros comerciais. “O Ninho ficava um pouco longe para nós e por isso retomamos a base no Boqueirão, até porque nossos atletas são de Curitiba”, reforça o diretor da base, Ricardo Lima.

“Não é uma maravilha, mas hoje temos uma base reestruturada, com tudo o que precisa. Estamos formando atletas de alto nível”, prossegue Lima, que comanda o setor ao lado do coordenador técnico, Mathias Lamers. Acima de ambos, está o superintendente da base, o empresário Carlos Werner.

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Já a subsede do Boqueirão, situada do outro lado da Rua Pastor Antônio Pólito, que dá acesso ao estádio, mantém apenas um refeitório e um campo auxiliar em funcionamento. O restante da estrutura — piscinas, tobogãs, vestiários, canchas, área de churrasqueiras e bosque — segue inutilizado, mas com condições mínimas de preservação mantidas pelo clube.

  • Goleiros da base do Paraná trabalham na Vila Olímpica do Boqueirão: espaço passou por reforma no valor de R$ 300 mil.
  • Troca do gramado do campo principal foi uma das ações de revitalização da praça esportiva do Tricolor.
  • Meninos das categorias de base do Paraná antes de treinamento na Vila Olímpica.
  • Técnico Luciano Simm conversa com elenco sub-17. À frente, diretor da base, Ricardo Lima (esq), analista de desempenho, Rodimar Garcia, e coordenador Mathias Lamers conversam.
  • Rodimar Garcia, analista de desempenho, e Ricardo Lima, gerente da base. “Daqui a um, dois anos, formaremos atletas profissionais de alto nível”, promete Lima.
  • Academia para a categoria de base do Paraná na Vila Olímpica do Boqueirão.
  • Roupeiro do Tricolor organiza materiais para uso dos meninos das equipes de base.
  • Após a reforma, vestiário recebeu sala com grama sintética para aquecimento dos atletas paranistas.
  • Vista do estádio Érton Coelho de Queiroz: arquibancadas superiores seguem sem laudo para receber público.
  • Futuros atletas do Paraná se preparam para treino no Boqueirão.
  • Situada do outro lado da rua, em frente ao estádio, subsede hospeda o refeitório das categorias de base.
  • Bosque na subsede do Boqueirão: assim como piscinas e demais estruturas, local é inutilizado pelo Paraná.
  • Apesar da reforma nas estruturas internas, exterior do estádio aparenta abandono.
  • Antigo portão de entrada para o público na Vila Olímpica do Boqueirão.
  • Vila Olímpica do Boqueirão completa 33 anos nesta quarta-feira (7).
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