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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A volta das categorias de base do Paraná salvou a Vila Olímpica, inaugurada no dia 7 de setembro de 1983, do abandono sofrido nos últimos anos.

Em junho de 2015, por causa de dívidas trabalhistas do clube, o espaço chegou a ser arrematado em leilão por R$ 11,65 milhões. Em outubro do mesmo ano, o leilão foi anulado e o Tricolor retomou a posse da propriedade.

FOTOS: Confira imagens atuais da Vila Olímpica do Boqueirão

A agremiação sustenta que o espaço no Boqueirão é inalienável, ou seja, não pode ser vendido ou leiloado para pagamento de dívidas trabalhistas. Desta maneira, na maior parte das demandas judiciais o Paraná oferece agora a sede social da Kennedy como garantia para os credores.

A ‘segurança inalienável’ da Vila Olímpica a distingue não só da sede da Kennedy, como também do CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras, e da Vila Capanema, outras duas propriedades do clube,todas envolvidas em disputas jurídicas.

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História

Parte integrante da antiga Fazenda Boqueirão, o terreno de 66 mil metros quadrados foi comprado em 1975 pela direção do Pinheiros por 66 mil cruzeiros. Oito anos depois, o espaço foi inaugurado.

A Vila Olímpica tem um histórico de subutilização. O Paraná mandou apenas 26 duelos no local. Apesar do ostracismo, o complexo serviu de palco para a conquista do pentacampeonato estadual, em 1997, assim como para a fuga do rebaixamento no Brasileiro, no ano seguinte.

O local chegou a ficar fechado por 13 anos, antes de ser revitalizado, no final de 2012. Até 2014, foi destacado como centro de treinamentos da equipe profissional. Após uma série de críticas de atletas e comissão técnica, referentes à falta de estruturas adequadas, o Tricolor acabou deixando o espaço novamente.

Diante da possibilidade de perda de posse da Vila Capanema para a União, a Vila Olímpica é tratada ainda como possível alternativa para o clube no futuro.

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A partir de 2013, o Paraná chegou a nutrir a esperança de ceder a área da Vila Capanema para a prefeitura de Curitiba que, em troca, construiria um novo e moderno estádio para o clube no Boqueirão. O projeto de acordo não avançou e foi abortado.

  • Goleiros da base do Paraná trabalham na Vila Olímpica do Boqueirão: espaço passou por reforma no valor de R$ 300 mil.
  • Troca do gramado do campo principal foi uma das ações de revitalização da praça esportiva do Tricolor.
  • Meninos das categorias de base do Paraná antes de treinamento na Vila Olímpica.
  • Técnico Luciano Simm conversa com elenco sub-17. À frente, diretor da base, Ricardo Lima (esq), analista de desempenho, Rodimar Garcia, e coordenador Mathias Lamers conversam.
  • Rodimar Garcia, analista de desempenho, e Ricardo Lima, gerente da base. “Daqui a um, dois anos, formaremos atletas profissionais de alto nível”, promete Lima.
  • Academia para a categoria de base do Paraná na Vila Olímpica do Boqueirão.
  • Roupeiro do Tricolor organiza materiais para uso dos meninos das equipes de base.
  • Após a reforma, vestiário recebeu sala com grama sintética para aquecimento dos atletas paranistas.
  • Vista do estádio Érton Coelho de Queiroz: arquibancadas superiores seguem sem laudo para receber público.
  • Futuros atletas do Paraná se preparam para treino no Boqueirão.
  • Situada do outro lado da rua, em frente ao estádio, subsede hospeda o refeitório das categorias de base.
  • Bosque na subsede do Boqueirão: assim como piscinas e demais estruturas, local é inutilizado pelo Paraná.
  • Apesar da reforma nas estruturas internas, exterior do estádio aparenta abandono.
  • Antigo portão de entrada para o público na Vila Olímpica do Boqueirão.
  • Vila Olímpica do Boqueirão completa 33 anos nesta quarta-feira (7).
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