O vexame histórico do Paraná na noite de quinta-feira (23) foi sucedido por silêncio absoluto dos membros da nova diretoria tricolor, os Paranistas do Bem, mas não pelo ex-presidente do clube, Rubens Bohlen. Após a eliminação nos pênaltis diante do modesto Jacuipense-BA, na Vila Cpanema, ele criticou o grupo que lutou para tirá-lo do poder.
“Conseguiram, em 30 dias, ficar de fora em duas competições. Parabéns pela competência”, disparou Bohlen, via mensagem de texto enviada à Gazeta do Povo, em alusão às eliminações do time comandado por Luciano Gusso no Paranaense e na Copa do Brasil.
Rubens Bohlen renunciou à presidência do Paraná há exatamente um mês. O ex-mandatário sofreu pressão interna justamente por parte do Paranistas do Bem, que prometeu aporte financeiro de R$ 4 milhões no futebol do clube em troca da renúncia de Bohlen.
Após semanas de indefinições, em que os principais conselhos do Paraná e os Paranistas do Bem encurralaram Bohlen no clube, isolando-o no cargo, o então presidente alegou ter recebido ameaças físicas do ex-presidente da torcida organizada Fúria Independente, João Quitéria, membro do grupo opositor, e finalmente deixou o cargo. O caso culminou até em um Boletim de Ocorrência registrado por Bohlen contra Quitéria.
Com a mudança, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, então vice-presidente, assumiu o cargo máximo paranista por via estatutária. Logo na posse, Casinha prometeu que o time disputaria o título estadual e formaria um elenco forte, com pagamentos rigorosamente em dia, para brigar pelo acesso na Série B deste ano.
Até o momento, apenas dois reforços desembarcaram no Tricolor após Casinha assumir a presidência: o volante Éder e o zagueiro Rodrigo. A diretoria promete no mínimo mais dez reforços para a disputa da Segundona do Brasileiro.
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