Após dez dias de treinos diretos, o técnico Nedo Xavier espera ter daqui por diante um Paraná com erros mínimos na sequência da Série B. E o primeiro teste dos ajustes feitos nesse período será nesta sexta-feira (19), às 19h30, diante do Mogi Mirim. “Daqui para frente, chegamos num momento em que temos que pontuar. Dentro e fora de casa precisamos do resultado”, ressalta o treinador.
O confronto desta sexta ainda coloca o Tricolor diante de um adversário direto na luta contra a parte de baixo da tabela. O Paraná é o 15º colocado, com sete pontos, quatro a mais do que a equipe paulista, lanterna da competição. Ou seja, uma boa oportunidade para o retomar o planejamento original de garantir o retorno à Série A. E para isso o treinador não teme a pressão.
“Sabemos da nossa responsabilidade e obrigação de cumprirmos o que foi planejado. Nossa intenção é o acesso e seguimos trabalhando por isso”, reforça Nedo.
Além do Mogi, o Paraná também terá de superar nesta sexta-feira o estado ruim do gramado da Vila Capanema, que está sendo trocado – o clube tentou transferir a partida para o Ecoestádio, mas a CBF não autorizou. Nedo admitiu que as condições do campo preocupam para a partida. Tanto que impediram o grupo de treinar no Durival Britto essa semana. “Estive na Vila Capanema olhando o gramado e não está bom. Queríamos ter treinado lá durante essa semana, mas não tem condições. Se a gente treinasse lá hoje [quinta-feira], amanhã não teríamos jogo”, avaliou o técnico.
O temor maior é de que a chuva que caiu em Curitiba quinta-feira persista na hora da partida e danifique ainda mais o gramado. “Se a chuva parar, pode melhorar. Mas não dá para ficar lamentando isso, colocando esse fator na cabeça do jogador. Vamos aguardar e torcer para que melhore”, confia Nedo.
Time
Embora não tenha Henrique (lesionado) e Jean (suspenso), Nedo poderá montar o Paraná da maneira que desejava desde que assumiu o comando paranista, ou seja, no 4-2-3-1.
O meia Rafael Costa será o substituo do volante Jean e o atacante Wanderson entra na vaga de Henrique. Com isso, o time paranista ganha mais movimentação e tenta diminuir o número de gols perdidos pela equipe. “Trabalhamos bastante nessa tecla da finalização. Temos que melhorar a pontaria. Uma hora a maré vira e a bola entra mais”, disse Rafael Costa.