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O técnico Dado Cavalcanti festejou ter a semana cheia só para treinamentos no Tricolor | Antonio More/ Gazeta do Povo
O técnico Dado Cavalcanti festejou ter a semana cheia só para treinamentos no Tricolor| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Escalação

Com quatro mudanças,Dado prega agressividade

Diante do ASA, o Paraná terá quatro mudanças em relação à derrota para o Figueirense, por 1 a 0. Voltam ao time o volante Moacir, o lateral-esquerdo Paulinho, o meia-atacante Felipe Amorim e o atacante Paulo Sérgio.

Moacir cumpriu suspensão e seguirá improvisado na lateral-direita, substituindo Rodrigo Mann, que estreou em Florianópolis. Paulinho, por sua vez, foi poupado do primeiro tempo na rodada anterior, enquanto Felipe Amorim e Paulo Sérgio ficaram no banco.

"Com uma semana inteira de trabalho, espero que essa nossa formação, que não é nova, possa nos trazer os pontos necessários. Precisamos dar a vida para não sair da zona de classificação. Temos de empatar, no mínimo, na disposição e impor a nossa melhor qualidade", comenta Dado Cavalcanti.

Apesar de o adversário estar envolvido na luta contra o rebaixamento, o volante Ricardo Conceição diz acreditar em uma partida complicada. "Não será fácil. Nós temos de ser agressivos em todos os sentidos. Tomar a bola e sair rápido, sair para o ataque", diz.

Diante do ASA, hoje, às 21 ho­­ras, o Paraná entra na quarta e decisiva maratona da Série B. Em 22 dias, serão sete compromissos, quase um a cada três dias, para aproximar o Tricolor de vez do céu ou do inferno. Até agora, os paranistas conquistaram 42 pontos em 24 jogos. Para retornar à elite do futebol brasileiro, após seis anos de amargura, será preciso bater em 66. Falta somar 24 – dos 39 ainda em disputa.

"Essa será a maior maratona. Nos próximos oito dias, serão três partidas. Será um período primordial. Talvez depois dessa sequência, tudo estará muito bem definido sobre quais equipes vão brigar", comenta o técnico Dado Cavalcanti.

Nas outras três provas de resistência, a equipe teve desempenhos parecidos. Na primeira delas, seis jogos em 18 dias, faturou 10 pontos, com 55,5% de aproveitamento – vitórias sobre ABC, Figueirense e ASA-AL, empate com o São Caetano e derrota para Paysandu e Oeste.

Depois, nova corrida de seis compromissos em 18 dias, com 11 pontos e 61,1% de aproveitamento – triunfos sobre Ceará, Atlético-GO e Boa Esporte, igualdade com Bragantino e Joinville, revés para o Palmeiras.

Na mais recente, o pior retrospecto. Seis partidas em 19 dias, 9 pontos, 50% de aproveitamento. Sucessos sobre Icasa, ABC e Paysandu, fracassos com São Caetano, Oeste e Figueirense. Nas últimas quatro rodadas, foram três derrotas e uma vitória. "Não podemos negar que é um momento crítico", declara Cavalcanti.

E manter a média de aproveitamento, 55%, ou 11 pontos nestas próximas rodadas – quatro em casa e três fora – é pouco para encaminhar o acesso. Faltarão 13 por conseguir em oito confrontos. Ou seja, é preciso ir além.

"Vai ser uma batida muito forte. Para começar, nós temos uma viagem muito longa [até Arapiraca, Alagoas]. Depois, já teremos jogo na terça-feira [América-MG]. Precisaremos de muita concentração e descanso, porque a hora é agora", analisa o atacante Paulo Sérgio.

Dado diz acreditar que o elenco se preparou o suficiente na semana completa de treinos em Curitiba. "Trabalhamos bem, descansamos bem, os jogadores fizeram reforço muscular. Se permanecermos no G4 daremos um passo importantíssimo".

Para ajudar, o técnico deverá contar com quase todo o grupo à disposição a partir da semana que vem. O meia Lúcio Flávio já treina com bola, o zagueiro Anderson e o volante Cambará estão na preparação física e o lateral-direito Roniery está próximo de ser liberado pelo departamento médico.

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