Na noite desta quarta-feira (7), a partir das 20h30, será a vez da cidade de Curitiba fazer a homenagem que os 71 mortos na tragédia da Chapecoense merecem. Na data em que ocorreria no Couto Pereira a final da Sul-Americana entre o time catarinense e o Atlético Nacional, da Colômbia, o estádio deve receber milhares de pessoas em uma cerimônia ecumênica.
O Coritiba sugere que os interessados venham ao estádio com camisas brancas ou de seus clubes, não sendo permitido o uniforme de torcidas organizadas. Haverá esquema de segurança e policiamento.
A expectativa do Coritiba é de um público de “jogo grande”, acima de 20 mil pessoas. Apesar de o estádio ter capacidade para 40 mil torcedores, será possível a entrada de no máximo 30 mil. Isso porque os setores Mauá e Visitantes estarão fechados por causa da construção de um palco para um show que ocorrerá no domingo, em um evento que já estava programado anteriormente pelo clube.
No campo, a cerimônia terá caráter religioso, com a presença do padre João Maria e do pastor Antônio Jairo Porto Alegre. O mestre de cerimônias será o jornalista Mauro Muller e o evento contará ainda com a participação da banda da Polícia Militar.
Após os discursos preliminares, o Coxa apresentará uma placa que será colocada no Couto Pereira em definitivo com o nome das 71 pessoas que faleceram, reforçando que elas serão sempre lembradas por todos no futebol. O local onde ficará a placa no estádio ainda não foi definido.
Diversas personalidades foram convidadas para a cerimônia, que contará também com a união dos principais clubes de Curitiba. Além dos dirigentes alviverdes, já confirmaram presença o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, e o vice-presidente do Paraná, Cristian Knaut.
Já no fim do culto, ocorrerá uma homenagem com crianças, representando as gerações futuras, e novos discursos religiosos. Para encerrar, serão disparados 71 tiros de morteiros.
Exatamente às 21h45 será dado o apito inicial para o jogo que nunca acontecerá. Não haverá apito final.
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