A noite desta segunda-feira (14) marca a posse oficial do novo presidente do Paraná, Leonardo Oliveira , vencedor das eleições de setembro.
O instante em que Oliveira assumir o cargo na sede da Kennedy assinalará simultaneamente outro momento de igual ou maior importância: Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, personagem central na história tricolor desde sua origem, em 1989, deixará o posto máximo da hierarquia paranista.
“Fizemos coisas boas tanto dentro como fora de campo. Mas não posso dizer que saio feliz. Poderia ter sido melhor”, avalia Casinha, sobre os nove meses em que esteve na presidência. Então vice-presidente, ele assumiu o posto em março, após a polêmica renúncia de Rubens Bohlen .
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“O Paraná enfrenta uma bola de neve antiga, todos que passaram enfrentaram os mesmos problemas. O que faltou desde a fusão foi planejamento de longo prazo, isso não tenho medo de falar. Sempre se pensou em títulos, mas nunca no futuro”, analisa o mandatário.
O Paraná enfrenta uma bola de neve antiga, todos que passaram enfrentaram os mesmos problemas. O que faltou desde a fusão foi planejamento de longo prazo, isso não tenho medo de falar. Sempre se pensou em títulos, mas nunca no futuro
De positivo, Casinha cita as vitórias paranistas nas categorias de base e o que chama de início do resgate da credibilidade do clube no mundo da bola. Por outro lado, a situação deplorável vivida pela sede social da Kennedy, com longos atrasos de salários para funcionários e estruturas sucateadas, entristece o histórico dirigente.
“Isso é como se estivessem cortando um braço da gente”, lamenta, sobre a iminente venda de parte do local. Por outro lado, o cartola diz acreditar que o clube poderá transferir a sede social para o Boqueirão. Este projeto, aliás, representará a permanência de Casinha no clube, conforme o próprio confidencia.
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“Deixei minha permanência para o Leonardo [Oliveira] decidir e ele disse que conta comigo. Já temos a aprovação para tocar o projeto de revitalização das piscinas do Boqueirão, assim como a construção de um ginásio e uma cancha de grama sintética. Jamais pensei em sair do clube. As pessoas passam, saem, mas eu fico. Minha vida é isso aqui”, admite.
Sobre a polêmica promessa antes do início da Série B, de que o clube subiria com três rodadas de antecedência, Casinha garante não se arrepender. “Era o meu sonho e quis transmitir meu otimismo na ocasião. Não deu certo, infelizmente, mas não vejo como uma mancha na minha história. Fui traído pelo coração”, complementa Casinha, um dos grandes responsáveis por arregimentar votos para a vitória de Oliveira nas urnas.
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