Claudinei Oliveira admitiu que os jogadores do Paraná enfrentaram dificuldades e demoraram para se adaptar ao gramado artificial da Arena da Baixada, na derrota por 2 a 1 para o Atlético, sábado (16), pelo primeiro jogo da semifinal do Estadual.
“Em alguns lances nós não entendemos o quique do gramado porque ele é bem molhado, e a gente não está habituado à grama sintética. A adaptação foi um pouco demorada”, explica o comandante paranista.
O treinador também justificou a falha do zagueiro Demerson no gol de André Lima, aos 23 minutos do segundo tempo, que decretou a vitória rubro-negra. O defensor deixou a bola quicar na grama e passar por cima de sua cabeça deixando o atacante rubro-negro na frente do goleiro Marcos para anotar o tento que deu vantagem ao Rubro-Negro.
Claudinei também citou algumas inversões de jogo que os jogadores tricolores erraram no domínio da bola, mas o técnico preferiu minimizar a questão do campo. “Não é justificativa. Nós não perdemos para o gramado, perdemos para o Atlético, mas é um fator que faz a diferença a favor deles”, afirma Claudinei.
Ao ser questionado sobre a atuação do meia Nadson, um dos destaques do time no Estadual, e responsável em dar dinâmica ao meio de campo tricolor, Claudinei também citou o gramado da Arena. “O Atlético jogou bem e fez os gols. Mas um pouquinho da dificuldade desses jogadores mais técnicos foi na hora de dominar a bola”, justifica.
O Paraná fez um treinamento no campo sintético do Trieste, em Santa Felicidade, pensando justamente em se habituar rapidamente ao gramado da Baixada. “É diferente a grama do Trieste, é de outra geração, ainda com borrachinha. Essa é bem mais próxima do gramado”, finaliza o técnico.
Antes de receber o Atlético para decidir a vaga na final do Paranaense, o Paraná enfrenta o Estanciano, quinta-feira (21), na Vila Capanema, às 19h15, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. Na partida de ida, no Sergipe, o Tricolor empatou por 1 a 1.