Formado em grande parte por ex-presidentes do Paraná Clube, o Conselho Consultivo abriu oficialmente as portas para a venda da sede social da Kennedy, em reunião na última segunda-feira (27).
Forçado a renunciar no Paraná, ex-presidente Rubens Bohlen explica sumiço do clube: ‘tenho nojo’
Leia a matéria completaParaná deu 23 chutes contra o ABC sem conseguir marcar
Leia a matéria completaSegundo o presidente do Consultivo, Benedito Barboza, 22 pessoas participaram do encontro, entre elas os ex-presidentes Darci Piana (92/93), José Carlos de Miranda (2004/07) e Aquilino Romani (2010/11), este último membro do grupo Paranistas do Bem, que em março prometeu aporte de R$ 4 milhões em troca da renúncia do presidente Rubens Bohlen.
Formado por 27 membros fixos, o Consultivo reúne em suas fileiras todos os ex-presidentes, desde a fundação do clube, em 1989. Segundo Barboza, conselheiros e ex-presidentes definiram que, caso a venda da sede da Kennedy seja a “única solução para o futuro tricolor”, o procedimento terá o aval do Consultivo.
Assim, o próximo passo para a venda do imóvel de 35 mil metros quadrados na Vila Guaíra seria em duas reuniões do Conselho Deliberativo, quarta-feira (28) e quinta-feira (29), quando os 300 conselheiros do Deliberativo poderão votar sobre o tema.
Segundo os editais de convocação das reuniões, na quarta, a diretoria irá expor aos conselheiros a “situação funcional das atividades da sede da Kennedy”. Já na quinta será debatida e, possivelmente votada, a possibilidade de venda patrimonial.
A proximidade do limite do prazo de adesão ao programa de refinanciamento das dívidas fiscais dos clubes, o Profut, no dia 5 de novembro, foi o gatilho para colocar em prática a possibilidade de venda da sede. “Ou os clubes brasileiros aderem ao Profut, ou pagam as dívidas para obter a certidão negativa de débito. Não há outra saída”, explica Barboza.
Deixe sua opinião