O empate por 0 a 0 diante do ABC escancarou a maior deficiência do Paraná nesta Série B, a falta de precisão nas finalizações. O time chutou 23 bolas contra a meta do goleiro Saulo e acertou apenas três no alvo, o que reflete a tendência do time durante toda a competição. O Tricolor é o quinto pior time no quesito finalização, chutando em média apenas quatro bolas certas no alvo adversário por partida, segundo o site Footstats.
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Para o técnico Fernando Miguel, o baixo aproveitamento no quesito não é falta de treinamento e sim falta de atenção na hora de definir os lances. “A gente vem trabalhando o dia a dia, essa semana o preparador de goleiros até me falou que nossos goleiros estavam com dores laterais no quadril, de tanto treinar finalizações. Vem sendo treinado, basta ter capricho no jogo para que a bola entre”, sentenciou.
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Apesar da pontaria descalibrada, o Tricolor tem criado oportunidades de marcar -– é o nono time que mais finaliza na competição –, porém, o índice de aproveitamento é que tem comprometido os resultados paranistas.
A falta de gols do clube, que marcou apenas três na recente série de cinco jogos sem vitórias, tem perturbado os jogadores, desde o atacante Carlão, que anotou cinco tentos nos seus dois primeiros jogos com a camisa tricolor e desde então vive jejum, até o goleiro Marcos, que pela segunda partida seguida viu seus companheiros de time desperdiçar uma série de chances.
“Tentamos, arriscamos, as oportunidades estão aparecendo mas está faltando capricho para fazer o gol”, declarou Carlão.
Opinião parecida com a do capitão paranista Marcos. “Tivemos oportunidades, mas infelizmente temos dificuldade. Tem que ter mais concentração no momento de fazer o gol”, destacou o goleiro.
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