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O técnico Dado Cavalcanti usou 29 jogadores na Segundona | Brunno Covello/ Gazeta do Povo
O técnico Dado Cavalcanti usou 29 jogadores na Segundona| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

O discurso de "força do elenco" frequentemente empregado por Dado Cavalcanti é colocado em prática na Vila Capanema. Dos 40 jogadores do elenco paranista, apenas três opções ainda não foram aproveitadas no Brasileiro da Série B. São eles os zagueiros Edimar e João Antônio e o meia Róbson.

Outros oito atletas também não jogaram, mas tinham (e ainda têm) realmente poucas chances de ir a campo. São os jogadores para "compor o elenco". O não aproveitamento dessa turma tem razões diferentes. É o caso dos goleiros reservas: Jociel Henrique, Marcos, Thiago Rodrigues e Wendell. O titular, Luís Carlos, jogou as 24 rodadas. O camisa 1 da melhor defesa da Segundona – atualmente, com 19 gols sofridos – tem total confiança do treinador.

Não entraram em campo também os meias Júlio César, Marcus Vinícius e o atacante Arthur. Três jovens jogadores convocados mais para ganhar experiência entre os profissionais e que dividiram a atenção com os campeonatos de base, como a Copa do Brasil sub-20, por exemplo.

Por fim, quem também não defendeu o Paraná no Nacional é o zagueiro Alex Bruno. O jogador foi submetido a uma cirurgia no tornozelo esquerdo antes da competição e ainda está em fase de recuperação.

Ao todo, 29 atletas foram escalados por Dado Cavalcanti durante a campanha que vale a terceira colocação, com 42 pontos. Em números: um goleiro, seis laterais, três zagueiros, quatro volantes, sete meias e oito atacantes. Além da meta, o técnico é conservador na formação da dupla de zaga. Brinner e Anderson são os titulares e sempre que um não pôde atuar (por suspensão ou contusão, o que ocorreu nos últimos quatro jogos) Alex Alves foi o substituto.

Uma amostra de como Cavalcanti não é adepto de improvisações eventuais. Nos 24 compromissos, o volante Moacir foi lateral-direito em 11. Edson Sitta trilhou o caminho inverso. Lateral-direito, jogou uma partida na função de origem para em seguida ser fixado como volante em 18 confrontos.

Partidário do 4-3-3 – com dois meias fazendo o papel de atacantes quando a equipe detém a bola – Dado repetiu a escalação nas três primeiras rodadas. Conseguiu o mesmo em outras três, a partir da 5.ª. Depois, sempre se viu obrigado a mexer na formação.

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