Revelado pelas categorias de base do Paraná, o meia Marcos Serrato deve ser o próximo prata da casa a deixar a Vila Capanema sem render um centavo sequer para o Tricolor. Com contrato válido até 31 de agosto, o jogador já acertou um pré-contrato com a Ponte Preta para a disputa do Brasileiro.
“Está 99% certo. Falta apenas a assinatura do pré-contrato. Está tudo definido e nos próximos dias devemos ir até Campinas acertar os últimos detalhes”, confirma o empresário do jogador, Rafael Stival.
Detentor de 50% dos direitos econômicos de Serrato, o Tricolor, no entanto, ainda tem esperança de manter parte desta porcentagem e diminuir o prejuízo. Neste caso, a diretoria paranista aceitaria liberar o jogador para que se apresentasse imediatamente à Macaca. O acordo, entretanto, depende da disposição dos campineiros em aceitar a negociação.
“Estamos tentando uma composição com a Ponte para fazer essa parceria com o Paraná. Temos que conversar com os clubes, mas vai depender da vontade da Ponte”, prossegue Stival, que não sabe especificar qual porcentagem restaria ao Tricolor. “Mas na posição em que o Serrato está hoje, pode assinar o pré-contrato e sair livre em agosto, sem lucro para o Paraná”, ressalta o agente.
Caso Serrato saia apenas no final de agosto, o jogador perderia todo o primeiro turno da Série A e ainda teria que treinar em separado no Tricolor, o que já vem acontecendo nos últimos dias.
Confusão
A notícia da saída de Marcos Serrato do Paraná pegou os torcedores de surpresa. Isto porque no dia 16 de janeiro deste ano, o próprio Tricolor anunciou, via site oficial, a extensão do vínculo do meia com o clube até 2017.
A medida foi uma das primeiras do então presidente Rubens Bohlen no comando do clube em 2015. O mandatário renunciou três meses depois e o contrato, que estava apenas verbalizado, nunca foi assinado.
“Em janeiro fomos chamados pela diretoria e acertamos tudo verbalmente, inclusive salários e termos de contrato. A diretoria pediu para anunciar e eu disse que tudo bem, pois estava tudo certo. E anunciaram. Desde então, tivemos que cobrar a diretoria para assinarmos o vínculo, mas ninguém nos procurou”, explica Stival, que revela ainda que a situação não mudou mesmo com a entrada de Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, na presidência.
“Chegamos a alertar o pessoal que ia assumir sobre a situação do Serrato. Esperávamos que na mudança de gestão fosse assinado. Mas não aconteceu e a Ponte apareceu com interesse”, completa o agente.
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