Rafael Costa, de colete laranja, é o artilheiro do Paraná na Série B.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O péssimo aproveitamento do ataque nas últimas cinco rodadas, com apenas três gols marcados, foi determinante para o Paraná estagnar na tabela da Série B e seguir com risco de rebaixamento. A chance de quada é pequena – 2% segundo o site Infobola –, mas existe. Sem vencer nesse período, com uma derrota e quatro empates seguidos, os jogadores pregam mais capricho e tranquilidade na hora de chutar para o gol.

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“Está faltando mais concentração. Estamos criando bastante, mas infelizmente não concluímos bem. A gente vem trabalhando dia após dia, mas temos que caprichar mais e ter mais paciência”, admite o meia Éder, que viu o técnico Fernando Miguel intensificar os trabalhos de finalizações.

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O Tricolor tem o oitavo pior ataque da Segundona, com 34 gols em 32 jogos. Para Éder, a quantidade de chances criadas pelo time nos últimos jogos, em especial no empate de terça-feira (27), contra o ABC, é um alento para a equipe e uma esperança para o torcedor. “A gente estaria mais preocupado se não estivéssemos criando. As oportunidades estão aparecendo e podem aparecer do primeiro ao último minuto. Quando elas surgirem, temos que fazer”, ressalta o jogador.

Contra o time do Rio Grande do Norte, o Paraná finalizou 23 vezes, mas só três chutes acertaram realmente a meta do goleiro adversário. Não à toa, o artilheiro da equipe na competição não é um atacante. Quem mais balançou a rede no time é o meia Rafael Costa, com seis gols. “Temos trabalhado e corrido bastante, nos doando. Entrega não tem faltado. Só falta capricho e tranquilidade para as bolas entrarem”, garante Costa.

O posto de goleador da equipe agrada, mas o meia, que já foi até volante nesta temporada, prefere que a função e as glórias fiquem para os atacantes. “Fico feliz, mas preferia que os atacantes fossem os artilheiros. Infelizmente, não estão num bom momento e isso tem nos prejudicado um pouco no campeonato”, diz.