A maratona de jogos do Paraná fora de casa no primeiro turno da Série Prata do Paranaense terminou com saldo positivo na tabela e negativo para o orçamento do clube. Ao avaliar o desempenho técnico, o rendimento foi satisfatório, com quatro vitórias e um empate em cinco partidas, mantendo o Tricolor na liderança da competição. No entanto, financeiramente, os 15 dias fora de Curitiba representaram um custo de aproximadamente R$ 70 mil, valor não confirmado oficialmente pelos paranistas.
Os custos incluem gastos com hospedagem e transporte, tomando como referência o aluguel de dois ônibus pela empresa Reunidas (a R$ 3 o quilômetro rodado e R$ 250 a diária) e os valores com hospedagem média de R$ 240 em Foz do Iguaçu e de R$ 150 nas demais cidades do interior.
"Claro que traz [prejuízos], já que é um campeonato sem apelo [de público e patrocinadores]. Essa é uma situação que a gente tem de assumir, pegamos o clube nesta situação, não adianta ficar chorando, mas realmente é dispendioso", afirma o presidente paranista, Rubens Bohlen.
Em duas semanas fora da capital, o Tricolor percorreu cinco cidades: Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá, Londrina e Rolândia, num percurso de aproximadamente 2 mil quilômetros (sem contar o jogo contra o Palmeiras na Copa do Brasil, em Barueri). "A gente tem um custo fora do padrão, mas uma situação que era necessária. Estamos encarando isso não como custo, mas como investimento", avalia o diretor superintendente do clube, Celso Bittencourt.
Dentro de campo os resultados foram mais satisfatórios. Em cinco partidas, o técnico Ricardinho utilizou 28 atletas, mesclando atuações entre titulares e reservas. O atacante Hugo foi o único que participou das cinco partidas, seguido pelos zagueiros Alex Alves e Amarildo e o meia Wendel, todos com quatro atuações. "Procuramos dar oportunidade para quase todos os jogadores porque o calendário e os jogos consecutivos permitiam isso", diz o treinador, que vem elogiando as atuações do meia Maicon e dos atacantes Arthur e Diego.