• Carregando...
Marcos Serrato: há apenas um mês e meio oficializado entre os profissionais | Felipe Rosa/Tribuna
Marcos Serrato: há apenas um mês e meio oficializado entre os profissionais| Foto: Felipe Rosa/Tribuna

Personagem

Meia Marcos Serrato, de 20 anos, ganha a confiança do técnico

Marcos Serrato, de 20 anos, é um símbolos da aposta tricolor em jovens promessas. O meia esquerda que começou a carreira como segundo volante está há três anos no Paraná, depois de ser contratado do Trieste – que ainda detém 50% de seus direitos econômicos –, ainda como jogador sub-20. Nascido em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, viveu um período de transição no ano passado, alternando entre os trabalhos com os juniores e com o elenco profissional. Processo encerrado há um mês e meio, quando ganhou de vez espaço no time principal da Vila Capanema. Com a oportunidade recebida do técnico Claudinei Oliveira, Serrato já fez por merecer a confiança do treinador. "Ele entrou bem e não sentiu os jogos. Taticamente é muito inteligente, pega na bola muito bem e tem muita força para chegar ao ataque. É um jogador moderno, que cumpre tarefas, e alia a isso uma boa qualidade técnica", resumiu o comandante paranista.

A falta de dinheiro fez com que o Paraná investisse em jogadores da base, jovens e atletas com nenhuma ou pouca experiência nas duas principais divisões do Brasileiro. Dos 20 jogadores relacionados pelo técnico Claudinei Oliveira para o duelo de hoje contra o Ceará, às 21 horas, no Castelão, mais da metade (11) nunca jogou as duas principais divisões ou tem pouquíssima experiência, inferior a dez partidas em toda a carreira.

FICHA TÉCNICA: Veja as prováveis escalações de Paraná e Ceará

A aposta em atletas emergentes vai na contramão da equipe da temporada passada, mais experiente e que depois de um ótimo primeiro turno caiu de produção na segunda parte do torneio. Entre os 15 relacionados que se juntaram ao elenco nesta temporada, apenas quatro têm rodagem considerável pelo menos na Segundona, casos do titular Giancarlo e dos reservas João Ricardo, Thiago Humberto e Henrique Santos – esse último com dois acessos na bagagem, com Portuguesa e Atlético.

"O clube tem de andar de acordo com suas possibilidades. Se tivesse potencial maior de investimento, traria atletas com mais rodagem", opinou o meia Lúcio Flávio, destacando em seguida que nem sempre os veteranos têm lugar assegurado na equipe. "Futebol é momento e às vezes o clube acaba contratando muito e quem joga é o menino da base. Tem de equilibrar", completou.

O cenário tricolor difere muito do apresentado pelos quatro promovidos da última temporada. O Palmeiras tinha jogadores com rodagem internacional. A Chapecoense, o Figueirense e o Sport usaram muitos jogadores com bagagem e alguns emprestados de times da Série A para formarem seus grupos. Com exceção da Chape, novidade na elite, os outros times tinham até remanescentes das passagens anteriores pela Primeira Divisão.

Elencos jovens não são novidade para o técnico Claudinei Oliveira, que teve de lidar com times em reformulação e sem dinheiro no Santos e no Goiás. "Todos queremos jogador de Série A, mas temos um limite orçamentário que precisamos respeitar. Podem ver que aos poucos o Keno e o Serrato estão jogando e o Alisson pode entrar jogando. Temos jogadores sem essa tarimba, mas vamos dar confiança para eles se desenvolverem", falou o treinador.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]