O goleiro Marcos atribuiu à chegada de Felipe Alves sua maior – e melhor – participação com os pés na vitória do Paraná por 2 a 0 sobre o Náutico, na terça-feira (29), na Vila Capanema. Dentro da proposta de jogo do técnico Fernando Diniz, Marcos exerceu a função de “líbero”, dando opção de passe para os companheiros e permitindo ao time inteiro jogar mais avançado.
“Tenho um professor bom que chegou. Porque nessa parte, de jogar com os pés, ele é fera”, disse Marcos, após o jogo, sobre a participação de Felipe nos treinamentos. “Com o Felipe no clube, a chance de o Marcos evoluir com mais rapidez com a bola nos pés é grande. Hoje, de fato, já teve uma melhora grande nesse sentido. Já treino o Felipe há quatro anos, é diferenciado com a bola nos pés, mas o Marcos também vai melhorar a cada dia”, analisou Diniz.
O treinador aproveitou para defender a contratação de Felipe para uma função em que o Paraná tem um ídolo estabelecido e dois garotos formados em casa. Havia o temor que o reforço causasse algum mal-estar em quem já está no clube, enquanto posições mais carentes, como o ataque, acabariam esperando mais tempo para ganhar novas opções.
“Teve muito questionamento por trazermos mais um goleiro, mas para mim era imprescindível. Eu já esperava essa boa relação entre o Marcos e o Felipe e foi algo que se estabeleceu de imediato. Os dois são acessíveis. Além disso, precisamos de dois jogadores capazes de manter o mesmo nível”, completa o comandante.
21 passes
Levantamento do site Footstats indica como Marcos tem sido mais chamado a participar dos jogos. Contra Ceará e Santa Cruz, ainda com Nedo Xavier, o goleiro deu três e oito passes, respectivamente. Na estreia de Fernando Diniz, contra o Vitória, foram 13. Depois, 22 contra o ABC, 18 contra o Macaé e 21 nessa terça-feira. contra o Náutico.
Além de atuar bem com a bola nos pés, Marcão apareceu com precisão nas vezes em que foi exigido debaixo da meta. Em seu jogo de número 299 com a camisa do Tricolor, fez três defesas e saiu ovacionado pela torcida.
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