Na lista dos dez torcedores que se dispuseram a ajudar o Paraná com R$ 4 milhões, desde que o presidente Rubens Bohlen renuncie, o nome de Tiago Gevert chama a atenção por possuir um cargo público. Eleito vereador com 6.059 votos pelo Partido Social Cristão (PSC) na última eleição, ele é paranista desde criança por influência do pai. Conselheiro desde o final de 2014, começou a participar das conversas para levantar o clube esse ano.
“Eu sempre estive envolvido, dentro do clube. Mas através de conversas com o [Durval Lara Ribeiro, mais conhecido como] Vavá, o [vice-presidente] Casinha e o [empresário] Carlos [Werner] comecei a participar desse grupo”, disse Gevert.
O vereador conta que a ideia é “dar uma virada” na história do clube, com um maior profissionalismo na gestão. Algo que pode ocorrer mesmo após a negativa do presidente Rubens Bohlen de renunciar.
“Eu não falo pelo grupo, mas na minha opinião é possível sentar com o presidente para tentar um acordo. São todos empresários bem-sucedidos, tenho certeza que vai dar certo”, aposta. “Nós queremos que o clube suba [para a Primeira Divisão], que volte a ter corpo e brilho”, acrescenta.
Pelo que foi oferecido ao presidente paranista, cada um dos dez membros desse grupo ficaria responsável por injetar R$ 400 mil no clube. “Eu não tenho esse dinheiro, mas conheço quem possa ter. Se o projeto for para a frente, a responsabilidade por R$ 400 mil é minha”, admite o vereador.
Gevert não teme uma reação contrária de eleitores torcedores de outros clubes. “O Paraná é um clube histórico e importante para o estado. Além disso, como paranista, não posso deixar o clube acabar”, admite, garantindo que isso não tem nada a ver com o seu trabalho como vereador, sendo algo feito no tempo livre.
Zagueiro na adolescência, Gevert chegou a jogar nas categorias de base do Paraná e do Coritiba, mas não se profissionalizou. Por sete anos foi assessor do deputado Ratinho Júnior, quando decidiu seguir a carreira política. Hoje estuda Direito, mas para poder aprofundar o estudo das leis e aplicar isso na política.
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