O Paraná vive nesta sexta-feira (24) uma data simbólica. Dentro de 50 dias a equipe estreia em sua nona temporada seguida na Série B do Brasileiro. O rival, no dia 14 de maio, será o recém-promovido Brasil de Pelotas, no Bento de Freitas.
Como a “Batalha pelo acesso” na Segundona é prioridade no clube, o duelo com os gaúchos assinalará o segundo — e mais importante — ‘início de temporada’ do Tricolor em 2016. Neste ano, o Paraná aposta em uma receita diferente para deixar de ser a equipe mais longeva da competição, voltando à elite do futebol nacional. Fórmula que apresenta alguns trunfos nesse luta, mas impõe também desafios ao clube.
Primeiro, o time iniciará a Série B com a espinha dorsal construída no Estadual. Pelo menos essa é a promessa. Contrariando os anos anteriores, desta vez a diretoria optou por um elenco enxuto no início do ano. E que, mesmo com folha salarial reduzida, ocupa a segunda posição do Paranaense.
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Leia a matéria completaAlém disso, o técnico Claudinei Oliveira chegará ao Nacional conhecendo e participando da montagem do elenco. No ano passado, por exemplo, o Tricolor contratou o técnico Nedo Xavier às vésperas da estreia da competição.
Pesa ainda a favor dos paranistas o bom ambiente. Muito por causa da manutenção dos salários em dia, cenário raro nos últimos anos. Manter os vencimentos em ordem, por sinal, será o primeiro e um dos mais importantes desafios dos cartolas.
Em seguida, o Paraná terá de lutar para manter os destaques do time no Estadual, como o meia Nadson e o atacante Lúcio Flávio, já cobiçados por outros clubes. Por fim, o departamento de futebol do clube precisará ser cirúrgico nas contratações para a Série B: com pouco dinheiro em caixa, o clube sabe que não possui lastro para erros.
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