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O Paraná completa neste sábado 26 anos de existência. A história recente não vem agradando, com desempenhos ruins dentro de campo e uma agenda negativa fora das quatro linhas: venda de patrimônio, dívidas trabalhistas, imbróglios jurídicos... Porém, o que segue inabalável é a paixão dos torcedores pelo clube. A Gazeta do Povo conversou com dez paranistas que falaram do sentimento pelo Tricolor, “apesar dos pesares”. São representantes de uma torcida ansiosa pela volta dos bons resultados. Veja abaixo o depoimento de quem vê o Paraná como uma parte fundamental da vida.

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Marcos, goleiro com mais de 300 jogos pelo clube

 
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“Meu sentimento pelo clube é de amor, paixão, respeito e gratidão. Me sinto honrado por fazer parte da história do Paraná e hoje a minha maior motivação é dar o meu máximo para que o clube volte a ser grande e o nosso torcedor se sinta orgulhoso e feliz”.

Régis, ex-goleiro e um dos maiores ídolos da história do Paraná

 

“Eu sou mais um torcedor do Paraná. Foi o clube mais importante da minha carreira, onde tive uma sequência maior, o que eu mais lembro. Uma época feliz de grandes títulos e jogadores. Um clube que eu guardo com carinho, um sentimento eterno, que independe de qualquer divisão. Acompanho sempre os jogos e torço para que supere os seus problemas”.

Jeson Emanoel de Campos, responsável pela faixa “Nem que Neve” exposta nos jogos na Vila Capanema.

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Jeson (à esquerda na foto). 

“Hoje o Paraná envolve quase toda a minha vida. É prioridade sempre, independentemente da fase, norteia minha programação. É o time que eu torço, dedico total atenção, e ainda faz parte do meu casamento. Eu fiquei a primeira vez com a minha mulher na Vila Capanema. Hoje ela é mais ‘nem que neve’ do que eu até”.

Adoílson, segundo maior artilheiro da história paranista, com 78 gols

 

“Eu tenho o maior carinho pelo Paraná. Eu fui um dos primeiros a ser contratado, fui campeão diversas vezes, vivi aquela fase boa do clube. Eu estou sempre torcendo para que o clube venha a ser o que foi um dia. E sou paranista sim, sou Paraná doente”.

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Caroline Franciozi Sikora, torcedora que programou o nascimento do filho na data de fundação do clube

Foto feita antes do nascimento da filha Alice, que completa um ano neste sábado. 

“É uma paixão, um amor, segundo meu pai é até uma loucura o que eu sinto pelo Paraná. Não foi à toa que a previsão do nascimento da minha filha era para o dia 27 e eu pedi para ser dia 19 por causa do aniversário do clube. Para quem gosta de futebol e do time, como eu, não tem como não ir sempre ao estádio, independentemente de vitórias ou derrotas”.

Aramis Tissot, primeiro presidente da história do Paraná

 
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“O Paraná é um pedaço grande da minha vida. Eu participei muito do clube, acho que dei a minha contribuição. Hoje me sinto até meio desconfortável para falar do clube, mas todos nós que passamos por lá somos responsáveis pela atual situação. Só desejo que o clube aprenda a gastar apenas o que ganha para ter um bom futuro”.

Fabiano Rossi, torcedor que veste a roupa da Gralha nos dias de jogos

 

“Eu sempre fui apaixonado pelo clube, já era pinheirense. Dizem que os corintianos são um bando de loucos. Bando de loucos são os paranistas, que apoiam para o que der e vier. Eu sou um louco pelo Paraná e encarno a Gralha há sete anos com muita satisfação, sempre voltado para as crianças. Uma época o clube quis me pagar e eu não aceitei porque faço de coração. O calor é grande lá dentro, mas pelo clube vale tudo”.

Fernando Geraldi, presidente da Patronos, entidade formada por sócios para ajudar o clube

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“Se eu cheguei hoje no que eu sou foi porque eu tive um clube do meu lado e eu ao lado do clube. Conheci meus amigos por causa do Paraná. As experiências que tive de alegrias e tristezas me transformaram em um homem melhor. A paixão que existe na torcida paranista ensina a lutar por alguma coisa”.

Jorge Eduardo Albino, mais conhecido como “Doutor Tricolor”, leva a sua faixa em jogos do Paraná pelo país

 
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“Eu já abri mão de muita coisa pelo clube e vou continuar abrindo quando o clube precisar de mim. Ele marcou a minha vida. A cada vez que um amigo novo de fora vem me visitar, eu levo para mostrar a Vila Capanema. Eu sempre vou ajudar, seja como médico, como torcedor, até jogador se precisar. O clube é tudo para mim”.

Anna Paula Stubert, torcedora que já fez promessa e faltou casamento de primo pelo Paraná

“O Paraná é simplesmente tudo na minha vida. Só não é mais importante que a minha família. É amor de verdade desde criancinha. Foi o que trouxe os meus amigos e ainda é a minha diversão, o meu lazer. O que for preciso fazer eu faço por ele”.