Reinaldo celebra com a torcida o gol único da vitória paranista: Tricolor volta ao G4| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Foi breve a estadia do Paraná fora do G4. Após duas rodadas, o Tricolor volta a frequentar o grupo dos quatro classificados à elite, graças ao triunfo diante do Bragantino, por 1 a 0, ontem à noite, na Vila Capanema. Com mais três pontos, é o 4.ª lugar, com 49.

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A posição, entretanto, é ameaçada pelo Avaí. Caso os catarinenses superem o Atlético-GO, em compromisso adiado para o dia 29, alcançam 50 pontos. Antes, os paranistas chegaram a desfrutar por 16 partidas uma posição no G4, condição perdida com três derrotas e um empate anteriormente.

Apesar do placar magro, o resultado foi fundamental em uma rodada que pôs outros três concorrentes na briga. América-MG e Icasa bateram Sport (3 a 1) e Palmeiras (1 a 0), respectivamente, e chegaram a 47. E o Figueirense ganhou do Paysandu (3 a 2), foi a 45 e tem uma partida a disputar (Chapecoense).

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Restam somente oito jogos para o fim da disputa, a previsão é de que sejam necessários 66 pontos para conquistar o acesso. No panorama tricolor, faltam 17, o que representa cinco sucessos e dois empates.

"Chega uma altura do campeonato em que a técnica e a qualidade vão contar, mas a luta conta muito mais", comentou o zagueiro Alex Alves.

O jogo de ontem foi pegado como um clássico estadual. Rivalidade originada no primeiro turno, com o empate por 0 a 0 marcado pela violência dos paulistas – o lateral-direito Roniery, por exemplo, levou um pisão no rosto, passou por cirurgia na mandíbula e ficou um mês parado.

O Paraná realmente encarnou a garra de JJ Morales, atacante que se tornou símbolo para a reação na competição. Valorizando o futebol de disposição, o técnico Dado Cavalcanti deu novamente a camisa 10 para o argentino.

O gol isolado foi de Rei­­naldo. Aos 26 minutos do 2.º tempo, Kayke deu um lindo passe de calcanhar e o veterano de 34 anos mandou para o fundo das redes: 1 a 0, oitavo gol do camisa 9 na Série B.

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"Conseguimos mostrar força. Quem entrou deu conta do recado", disse o volante Moacir. "Esse era o jogo da nossa vida", emendou Dado Cavalcanti.