O onze inicial do Paraná que debuta na Série B de 2015 contra o Ceará, nesta sexta-feira (8), às 21 horas, entra em campo na Vila Capanema com objetivo imediato de vitória na largada e uma missão a longo prazo: romper a lógica histórica do clube de revolucionar o elenco no decorrer da disputa nacional.
Desde 2008, quando a equipe voltou a disputar a Segunda Divisão, o Tricolor mantém uma média de apenas três titulares iniciando e terminando a competição em campo. A maior taxa de sobreviventes ocorreu em 2012, quando sete atletas começaram as partidas de estreia e de despedida do time no torneio.
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Já um ano depois, em 2009, a guilhotina da Série B atingiu em cheio o grupo paranista e somente o atacante Marcelo Toscano conseguiu manter titularidade ao longo das 38 rodadas. A alta rotatividade, aliás, foi exuberante no Paraná que lutou até o fim para não ser rebaixado para o terceiro escalão nacional em 2014.
Se, por um lado, o goleiro Marcos, o volante Edson Sitta, o meia Lúcio Flávio e o atacante Giancarlo foram titulares do início ao fim, por outro, o Tricolor utilizou 47 jogadores na Série B, totalizando 64 boleiros em campo com a camisa tricolor em 2014.
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Apenas neste início de 2015, 27 atletas já jogaram pela equipe entre o Estadual e a Copa do Brasil. Agora, para a partida diante do Vozão, o Tricolor estreia o recém-contratado treinador Nedo Xavier e mais seis novos reforços entre os titulares. São os zagueiros Rodrigo e Zé Roberto, os volantes Washington e Eder, o meia Rafael Costa e o atacante Henrique. O capitão Lúcio Flávio, com lesão muscular na coxa direita, é desfalque.
A tendência é de que mais caras novas desembarquem no Durival Britto nas próximas semanas. “Com a chegada do Nedo Xavier, continuamos trabalhando na formação do grupo. É importante o treinador participar das contratações”, afirmou o superintendente de futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá.
O próprio Xavier colocará à prova a cadeira elétrica em que se transforma o banco de reservas do Tricolor na disputa da Série B. Desde 2008, apenas Dado Cavalcanti sobreviveu, em 2013, exatamente na melhor campanha do clube desde o descenso.
“Vamos trabalhar pelo acesso, com vontade de perseguir vitórias”, garante o treinador. “O Ceará é uma equipe forte, mas já os enfrentei neste ano quando estava no Fortaleza. Se quisermos subir, temos que começar buscando a vitória já na estreia”, discursa o técnico, que apenas em 2015 já treinou Fortaleza e CSA-AL.