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| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Sede da Kennedy (35 mil metros quadrados)

Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Grande parte será vendida, o restante está arrendado

A venda de mais de dois terços da sede social do Paraná, na Avenida Kennedy, na Vila Guaíra, foi aprovada pelos principais conselhos do clube em outubro de 2015. Localizada em uma área de 35 mil metros quadrados, conta com salão social para bailes e shows, bar executivo, restaurante, estrutura de parque aquático e canchas esportivas.

Do espaço total do patrimônio, o Tricolor permanecerá somente com os cerca de 10 mil metros quadrados em que ficam os salões sociais, já arrendados em 2012 para uma empresa de eventos pelo período de 20 anos. Neste ano, parte da maior torcida organizada paranista, a Fúria Independente, exigiu a venda de todo o patrimônio social para que o Paraná viva apenas do futebol. O temor dos torcedores era perder a sede por leilão, o que faria com que o Tricolor recebesse muito menos do que o real valor do local.

Vila Capanema (55,3 mil metros quadrados)

Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP
Clube ainda pode perder

Além do estádio Durival Brito e Silva, o terreno de 55,3 mil metros inclui a piscina desativada e a área de estacionamento. A proximidade com o Centro faz da casa paranista um dos estádios mais bem localizados em Curitiba. Entretanto, o local nunca foi propriedade do Paraná.

O estádio foi construído em 1947, no terreno da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), pelo Clube Atlético Ferroviário, e usado na Copa de 1950. Mas desde 1972, quando o Ferroviário se fundiu ao Britânia e ao Palestra Itália para formar o Colorado e um grupo de engenheiros da RFFSA reivindicou a devolução, a Vila Capanema nunca mais saiu da pauta jurídica do clube.

Em 2013, a Justiça decretou que o estádio é patrimônio do governo federal, que herdou o espólio da RFFSA, e deu um prazo para o clube deixar o terreno. O clube recorreu da decisão. Caso não fique com o patrimônio, a esperança da diretoria é de pelo menos receber uma indenização pelas benfeitorias feitas no local ao longo da história.

Ninho da Gralha (260 mil metros quadrados)

Marcelo Elias / Gazeta do Povo
Imóvel penhorado

O local onde se encontra o CT Ninho da Gralha era a antiga sede campestre do Água Verde, um dos clubes que deu origem ao Paraná. Como o Tricolor não utilizava a estrutura, em 2004 ela quase foi penhorada.

Com 260 mil metros quadrados, em 2008 foi decidido que o terreno abrigaria o novo centro de treinamentos das categorias de base. Hoje, o clube corre risco de perder o centro de treinamentos no processo movido pelo empresário Léo Rabello pela negociação do meia Thiago Neves em 2007. O clube confia em uma vitória jurídica no caso, tanto que vem investindo em uma ampla reforma no local, que deverá abrigar as equipes profissionais e de base em 2016.

Vila Olímpica (66 mil metros quadrados)

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Recuperada

O terreno do estádio, de 66 mil metros quadrados, foi leiloado em junho de 2015 por R$ 11,65 milhões, quase metade do valor do primeiro lance, R$ 23,2 milhões. O imóvel foi a leilão para pagar uma dívida de R$ 450 mil do Paraná com o ex-técnico da equipe Ricardo Pinto, que comandou o Tricolor em 2011, quando começou a temporada que culminou na queda do time para a Série B do Estadual. O estádio foi arrematado pela empresa Seagull Incorporações e Participações que, em outubro de 2015, desistiu da compra.

Em seguida, o leilão foi anulado pela Justiça e o imóvel retornou para a posse do Paraná. As ações trabalhistas que motivaram o leilão da sede, entretanto, vêm sendo transferidas para outros patrimônios. Caso da dívida com Ricardo Pinto, que resultou na penhora dos ginásios da sede da Kennedy.

Sede do Tarumã (52 mil metros quadrados)

Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Leiloada

Com 52 mil metros quadrados, a sede tinha um parque aquático com piscinas, quadras de tênis, futebol suíço e futebol de areia, que era utilizada pelos sócios. Mas uma execução fiscal, no valor de R$ 1,08 milhão, levou a sede a ser penhorada.

No dia 4 de abril de 2013, o imóvel foi arrematado em leilão por R$ 30 milhões por um grupo que pretende erguer no local um shopping. A maior parte do dinheiro ficou pouco tempo com o clube. No mês seguinte, o Tricolor divulgou que usou R$ 27,1 milhões para pagar dívidas com o INSS, Receita Federal, além de dívidas trabalhistas.

Britânia (60 mil metros quadrados)

Vendido

A área de 60 mil metros quadrados do antigo estádio do Britânia, na Avenida das Torres, no Guabirotuba, era cogitada como área para projetos futuros quando houve a fusão que formou o Paraná em 1989. O parque Paula Soares tinha campos de futebol e cancha para beisebol.

Em 1998, o terreno acabou negociado e hoje funcionam no local um hipermercado e uma loja de materiais esportivos. O episódio é lembrado até hoje pelos paranistas como um exemplo de venda que lesou os cofres do clube. O dinheiro da venda do terreno pouco adiantou para melhorar a situação tricolor.

Guaratuba (485 mil metros quadrados)

Imóvel penhorado

O Paraná tem dois terrenos em Guaratuba, no litoral do Paraná, que, juntos, somam 485 mil metros quadrados. O plano era criar uma sede do clube no litoral. No entanto, a diretoria não deu uma utilidade para os terrenos até hoje. Além disso, os imóveis também foram dados pelo clube como garantia em ações judiciais. Entretanto, como é área de preservação, o clube teria dificuldade em construir algo nos dois terrenos.

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